Mirna de Oliveira Zoletti

1951 - 2020

Fácil de conversar e de se encantar com suas inúmeras histórias e gargalhadas.

Amava o mar, fazer caminhadas e reunir-se com as amigas. Tudo girava em torno dos relacionamentos pessoais. Fazia amigos em qualquer local: filas, recepções, parques. Era muito amada, assim como amava muito a todos os seus.

Em 1976 saiu de Santos, sua cidade natal, aos 20 anos de idade, para acompanhar o marido que havia conseguido um trabalho em outra localidade. Fixaram moradia no Rio de Janeiro em 1988. Antes, passaram pelo Uruguai e por Porto Alegre. Fez muitas amigas no Rio, morava no bairro do Flamengo, em um famoso prédio da região.

Foram mais de quarenta anos de uma longa espera até que pudesse voltar ao aconchego dos seus familiares e amigos, em Santos. Isso aconteceu em 2018, e Mirna pôde rever todos aqueles que tanto amava.

Viveu uma fase muito feliz naquela época, aproveitando a companhia de todos e revivendo o que outrora a enchia de alegria, como caminhar na praia todos os dias.

Cuidava da mãe, Dona Marina, junto com as irmãs Márcia e Marilza, e recebia visitas de familiares que ainda moravam no Rio: os filhos Gustavo e Carolina, a nora Débora e as tão amadas netinhas Laura e Elena.

Uma avó maravilhosa, brincalhona e orgulhosa. Ia pro Rio nos aniversário das netas e mesmo de longe dava todo o suporte necessário.

A neta Isabel chegou ao mundo quando Mirna já não estava mais nele, e de lembrança deixou uma boneca de pano, que mandou fazer quando a filha ainda estava grávida. A boneca foi batizada como Mimi, em homenagem a Mirna, e está presente em todas as fotos e momentos da Isabel - como uma grande companheira, tal qual como a avó seria.

Mirna dedicou sua vida a criar os filhos e amar as netas. Deixa saudade, boas lembranças e um legado de muito amor e alegria.