1963 - 2020
Fã de Raça Negra, não abria mão de uma boa feijoada.
Apelidado carinhosamente de Titão, Nilton era muito querido e solidário com quem precisasse dele.
Conquistou muitos amigos por onde passou: Porto Velho (RO), Quinta do Sol (PR) e Curitiba (PR). Em cada cantinho que viveu, ele cativou muitos corações com sua bondade e disposição para ajudar.
Foi casado por 34 anos com o amor da sua vida, Marlene. Os três filhos, frutos da união, aprenderam com os pais sobre amor, afeto, companheirismo e respeito. Juntos, sempre faziam viagens, e a última foi para o Rio de Janeiro. Passearam bastante e conheceram muitos lugares incríveis, exceto o Cristo Redentor, pois Nilton tinha medo de altura. Mas isso não atrapalhou o passeio, já que o mais importante era curtir a família.
Animado, gostava de se reunir com os amigos e os irmãos para beber cerveja e bater papo. Para comer, não dispensava uma feijoada, uma moela e um amendoim. E Raça Negra era definitivamente seu grupo favorito.
Familiares e amigos sentem saudades de Titão todos os dias. E agora, os filhos são guardados por dois anjos: um aqui na terra, dona Marlene, e outro lá no céu, Nilton. O céu é lá no alto, mas olhar e amar seus filhos, como sempre fez, é mais importante do que qualquer medo de altura.
Nilton nasceu em Quinta do Sol (PR) e faleceu em Curitiba (PR), aos 57 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo filho de Nilton, Guilherme Botaro Ferreira . Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Bárbara Aparecida Alves Queiroz, revisado por Paula Ledo dos Santos e moderado por Rayane Urani em 19 de março de 2021.