1954 - 2020
Seu legado são suas histórias, suas risadas e generosidade. Ele era único, apesar de suas diversas versões.
Norival era amado e respeitado por todos, na mesma proporção. Tinha uma legião de amigos, conhecidos e colegas. Por onde passada sempre reconhecia alguém. Sincero como ninguém, ele não era homem de mandar recados.
Transformava em festa os lugares em que chegava... Ele era a alegria de todos! Fazia palhaçada e contava piada até que as pessoas em sua volta caíssem na gargalhada, a ponto de ficarem sem ar.
Com ele não tinha tempo ruim... Era pau para toda obra. Estava sempre disponível para ajudar um amigo, em qualquer problema e a qualquer hora.
Ele foi professor, empresário, comerciante, policial civil e taxista, mas acima de tudo ele foi pai e marido. O pai herói do Iago, seu filho que o considerava um ídolo, e o marido da Janaína, que fazia de tudo pela família.
O Vareta, como era conhecido, era único. Só quem teve o privilégio de partilhar de sua existência sabe o quanto ele foi especial.
Hoje fica a saudade do seu jeito engraçado, que com sua risada larga, chorava de rir com qualquer pegadinha ou programa de humor, e das suas incontáveis histórias transmitidas de uma forma que cativava a todos.
“Obrigado por ser meu pai, obrigado por me ensinar tanto até mesmo de longe. Te amo e sempre te amarei. Você será eterno em nossos corações.”, são palavras de seu filho Iago.
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Norival foi um homem de caráter incontestável, era íntegro em tudo o que fazia. Foi um profissional de excelência e, como um chefe de família exemplar, foi um pai dedicado e um marido único.
Em sua pluralidade de saberes, se destacou em diversas profissões: professor, empresário, inspetor de polícia e taxista (seu último ofício).
Vareta era divertido e brincalhão, adorava zoar os amigos. Mas sempre sabia quando precisava levar as coisas a sério. Super prestativo, quando alguém o pedia ajuda, dava um jeito e nunca deixava o problema sem solução.
Era o Forest Gump da família, já que adorava contar histórias. E qualquer história sua tinha como garantia longas risadas.
Ele era um verdadeiro mito. Foi uma perda irreparável para todos e para sua família, que o amará para sempre.
De sua esposa, Janaína Ribeiro.
Norival nasceu no Rio de Janeiro e faleceu no Rio de Janeiro, aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo filho e pela esposa de Norival, Iago Ribeiro de Souza e Janaína Ribeiro. Este tributo foi apurado por Samara Lopes, editado por Andressa Cunha, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 28 de junho de 2020.