1933 - 2021
Foi feliz desfrutando das coisas simples e criando seu próprio mundo de plenitude.
Olinda foi uma mulher bondosa e honesta, que nunca fez mal a ninguém e viveu sem ganâncias. Apesar de nunca ter se casado e de não ter tido filhos, ajudou a cuidar de seus sobrinhos Ricardo, Ronaldo, Márcio e Cíntia. Passou seus últimos trinta anos sob os cuidados de sua irmã Iramina.
Ela chegou a se formar como profissional de Corte e Costura e nas suas horas livres gostava de fazer bordados e assistir a novelas com sua irmã.
Cíntia, uma de suas sobrinhas, conta carinhosamente: “Tia Olinda sempre foi feliz, criando seu próprio mundo de plenitude. Tinha paixão por doces e seus favoritos eram paçoca, goiabada, tubaína e panetone. Por causa disso, vivia fazendo encomendas aos seus sobrinhos para comprarem essas iguarias no supermercado".
"Deixou como ensinamento que precisamos de muito pouco para sermos felizes — nossa real felicidade está nas coisas mais simples da vida."
Olinda nasceu em Campo Grande (MS) e faleceu em Campo Grande (MS), aos 88 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela sobrinha de Olinda, Cíntia Mayumi Kumimoto. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 19 de outubro de 2022.