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Osvaldo dos Santos Fonseca

1952 - 2020

Buscava ver o melhor em tudo e todos e adorava reunir amigos e familiares para celebrar a vida.

Era um homem brincalhão, do tipo que reunia os amigos para tudo, principalmente para apreciar um bom churrasco ou outra iguaria qualquer. Ele mesmo preparava com muito esmero, só para poder estar no meio do povo. Adorava confraternizações.

Além de pai excelente e amoroso, foi um marido muito dedicado e amigo prestativo. Gostava de dar apelidos aos amigos, e esses não ficavam aborrecidos, não! Na verdade, caíam na gargalhada. Tinha um jeitão carinhoso, e por isso, todos amavam estar com ele.

Osvaldo não gostava de cemitérios, por isso evitava ir a enterros. Dizia — em tom de brincadeira — que se recusava a ir até mesmo ao próprio velório.

Tinha um amor imenso pela vida e por tudo que nela havia. Gostava da música "Tá escrito", do Xande de Pilares, que dizia:

"Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora"

Osvaldo deixará saudade, pois viveu procurando ver o melhor em tudo e todos. Isso jamais será esquecido.

Osvaldo nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela esposa de Osvaldo, Cleide Maria Novaes dos Santos Fonseca. Este tributo foi apurado por Malu Marinho, editado por , revisado por Paola Mariz e moderado por Rayane Urani em 19 de abril de 2021.