1939 - 2021
Presença garantida nas festas da escola, selava seu amor imenso com um carinhoso beijo na testa.
Nascido no dia do Bom-Pastor, sua mãe assim o batizou: Pastor Acevedo. Paraguaio de nascença, não tardou a responder à sua herança síria e buscar oportunidade em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Ali, fez a vida, conquistou prosperidade e construiu uma linda família com sua esposa e os três filhos.
Dedicou-se inteiramente à família e sempre estava presente nos momentos mais importantes; nunca perdia uma reunião familiar ou uma apresentação dos netos, fosse em festas juninas, Dia dos Pais, dos Avós ou no Dia das Mães. Sua presença constante e afetuosa permitiu a todos que o cercavam o privilégio de demonstrar e receber todo o amor possível, não restando palavras não ditas ou sentimentos não expostos.
Cativava a todos com seu jeito pacífico e sereno. Ensinou que uma boa vida basta e é suficiente para que a tristeza de uma despedida seja substituída pela certeza de um reencontro na eternidade.
Na memória de todos ficará o pai honesto e trabalhador, o avô carinhoso, os beijos na testa e o abraço caloroso. Jamais serão esquecidos os domingos e as viagens em família. E para sempre serão lembrados seus bons exemplos.
“Até breve, nosso eterno herói!” Assim Natália, uma de suas filhas, despediu-se de Pastor Acevedo.
Pastor nasceu em Tacuati (Paraguai) e faleceu em Ponta Porã (MS), aos 81 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Pastor, Natalia Halline Leite Acevedo Lemoigne. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Thogo Lemos, revisado por Francyne Nunes e moderado por Ana Macarini em 14 de junho de 2021.