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Paulo César Galvão Lopes

1966 - 2020

Foi o segundo pai para muitos. Sabia contar piadas e dar conselhos. Corintiano roxo, foi também o maior companheiro da família.

Conhecido por muitos e de muitas maneiras, Paulo, com seu companheirismo habitual, era sempre chamado às conversas, fosse pelo apelido de PC ou Paulinho.

Recorda a sobrinha e afilhada Nicole que Paulo ia muito além do papel atribuído a um familiar relativamente próximo: "Ele era meu segundo pai". A verdade é que era o segundo pai de muitos. Entre eles, os amigos do querido filho Lucas. Piadista e conselheiro, não deixava de fora alguns puxões de orelha.

Como um gol de Basílio ou de Guerrero, foi lembrado ao longo dos anos pela alegria que proporcionava a todos em seu redor. Sem nunca deixar de brincar e sorrir, adorava ir ao estádio com os filhos. Não perdia um jogo sequer. Corintiano roxo mesmo!

Filho, irmão, tio, pai, era também um grande amigo da esposa Ivani. Divididos trinta anos e milhares de momentos, poderia com ela ter permanecido mais trinta, quarenta ou cinquenta anos.

Seu último gol que entra para história é o de ter deixado um pouco de si em cada companheiro do jogo da vida.

Paulo nasceu em Santo André (SP) e faleceu em São Bernardo do Campo (SP), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela sobrinha e afilhada de Paulo, Nicole Simioni. Este tributo foi apurado por Júllia Cássia, editado por Maya Matta Lopes, revisado por Paola Mariz e moderado por Phydia de Athayde em 5 de janeiro de 2021.