1952 - 2021
Colocava suas músicas favoritas para tocar em alto e bom som, o bairro inteiro escutava as melodias.
Trabalhador dedicado, organizava a rotina como ninguém e não deixava furos em seu planejamento. Conseguiu oferecer o melhor para sua família e ajudar a todos que precisavam.
Amava estar com a família e fazia-se presente para as filhas, Cintia e Graziele, bem como para os netos Milena, Lucas, Gustavo, Pedro e Bia. Ocupava um enorme espaço na vida de todos eles e despertava orgulho e admiração. Com amor, conseguiu ensinar muitas lições ao compartilhar experiências, que se tornaram as mais preciosas lembranças.
Na sala de som, desfrutava do prazer de ouvir Roberto Carlos cantando "Emoções" e costumava compartilhar as músicas com os vizinhos. Paulo César, o Lugão, era intenso em tudo o que fazia. Frequentemente, tinha de competir com os pagodes tradicionais do Clube River.
Tinha facilidade em criar laços e construir vínculos afetivos. Vivia cercado de mensagens, de ligações e dos seus animais de estimação: Babi, Binho, Guga e Estrela.
Fazia o melhor churrasco e não deixava faltar um cafezinho àqueles que o visitavam em casa.
Paulo nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 68 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Paulo, Cintia Basilio Lugão da Silva. Este tributo foi apurado por Larissa Reis, editado por Marina Machado Pereira Lins, revisado por Magaly Alves da Silva Martins e moderado por Rayane Urani em 13 de setembro de 2021.