1948 - 2020
Flamenguista doente, o Maracanã vai ficar vazio sem ele. Deixou a paixão de herança para o filho e os netos.
Paulo, era uma pessoa feliz. Amigo, solidário e generoso. Pai de filho único e avô de Lavínia e Luís Guilherme. Os netos eram a grande razão de sua felicidade e sonhos. Casado com a Joana, querido por vizinhos e amigos.
A paixão pelo Flamengo o levou a colecionar camisas do time. Tinha várias... usava com frequência e ainda presenteava a família com elas. As fotos com o neto no colo, ambos usando a camisa, numa das rampas do Maracanã, guardam a memória de um dia muito feliz.
Com a Lavínia, virou moleque de novo e curtiu imensamente cada atração em que brincou na Disney... até hoje a Danielle fica em dúvida sobre quem se divertiu mais... neta ou avô?
Gente muito boa. Paulo teve o privilégio de ter se despedido do pai de 99 anos, que mora em Porto Alegre. Ele não sabia, mas essa viagem, feita no início desse ano, dias antes do terceiro aniversário do pequeno Luís Guilherme, no início de março, marcou esse adeus.
Tinha milhões de planos, especialmente para os netos. Não gostava de pensar na morte.
Deixa muita saudade, em especial para o pequeno netinho, acostumado às brincadeiras entre eles, ou a ouvi-lo sempre cantando... até hoje pergunta:
— Por que teve que virar estrelinha?
Paulo nasceu em Valença (BA) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 71 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela nora de Paulo, Danielle de Souza Ferreira Bastos. Este tributo foi apurado por Hélida Matta, editado por Hélida Matta, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 31 de agosto de 2020.