1959 - 2022
Soube dar vazão à sua criatividade, colocando-a em todas as suas ações.
Paulinho era extremamente criativo e expressava seus talentos tocando xeque-balde na roda de samba, contando piadas, construindo objetos em madeira ou no torno mecânico, projetando casas, reformando espaços e criando empresas.
Suas habilidades também chegavam à cozinha, onde fazia a melhor caipirinha de todos os tempos e era um excelente cozinheiro que amava preparar peixe, moqueca, feijão tropeiro, feijoada, e sentia prazer em compartilhar com quem convidava.
Além disso, ainda escrevia poemas e estava sempre atento e sensível às letras de músicas e às percussões. Afeito aos esportes, jogou tênis de mesa por alguns anos e ganhou troféus em campeonatos internos.
Em meio a tudo isso, seu maior dom era o amor à família que, conforme conta a filha Munique, ele: “Expressava seu amor através de abraços, brincadeiras e por seu trabalho árduo de modo a dar conforto a sua esposa, suas duas filhas, mãe e irmãos. Reunia muito a família e amigos em festas e churrascos, fossem datas festivas ou não. Adorava também encontrar os amigos nos botecos do Tibau e beber cerveja”.
Uma vida plena e intensa que deixou saudades e muitas lembranças boas.
Paulo nasceu em Itamaraju (BA) e faleceu em Niterói (RJ), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Paulo, Munique Vieira da Silva. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso e Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Rayane Urani em 3 de outubro de 2023.