Pedro Roberto de Mattos Siqueira

1975 - 2020

Pedro foi para Isadora o namorado perfeito por toda vida, aquele que só faltava adivinhar seus pensamentos.

Chamado de Pedrinho por muitos, Pedro era pessoa de sorriso fácil. Tranquilo, trabalhador, alguém que estava sempre de bem com a vida.

Pedro e Isadora viveram uma bonita história de amor, que chegou a se constituir como matéria do Jornal Zero Hora de Porto Alegre, quando ele se foi. Conheceram-se na adolescência e viveram juntos por 24 anos. Durante esse tempo, Pedrinho jamais perdeu uma oportunidade sequer para expressar seu amor no dia a dia do casal. Tiveram somente um filho, que recebeu o nome de Pablo.

Pedro foi um marido colaborador e generoso, nunca esquecia as datas significativas, e sempre aparecia com um presente. Em uma delas, presenteou Isadora com uma cachorrinha que se tornou o xodó de ambos. Sempre preocupado em não deixar sua esposa sozinha, cuidando de seu bem-estar, repetia: “Te cuida, porque não quero te deixar sozinha.”

Embora ambos trabalhassem muito, ele não permitia que seu casamento caísse na monotonia e, sair à noite toda semana, pelo menos uma vez, era um compromisso do casal. Nestas saídas Pedro procurava satisfazer, em primeiro lugar, os gostos culinários do filho e da esposa para só depois pensar em si e, dentro dessa lógica, seu churrasco e sua picanha, vinham depois do sushi.

Era alegre, aventureiro, empreendedor, um torcedor de futebol que amava seu Grêmio. Gostava das rodas de samba e, quando delas participava após as partidas de seu time, segundo seus amigos, elas eram sempre mais alegres e animadas.

Profissionalmente, trabalhou como frentista, trocador de óleo, gerente de pista e proprietário de petshop.

Para Isadora, Pedro será sempre lembrado como o exemplo perfeito do “eterno namorado”, como definiu certa vez sua prima. Ele ficará eternamente em sua recordação com o seu amor, seu amigo, seu companheiro e sua paixão, aquele com quem viveu muitas histórias especiais.