1956 - 2021
Seu nome, que em latim quer dizer Rainha, foi uma homenagem à mãe de Jesus Cristo, de quem era devota.
Ela nasceu no dia da Assunção de Nossa Senhora, 15 de agosto, e aprendeu desde cedo a importância da fé e do trabalho. Aprendeu a costurar e a fazer crochê ainda criança; quando adolescente, era comum vê-la deixar para depois as tarefas domésticas por estar entretida fazendo lindas flores de crochê e toalhas de mesa.
Ainda jovem, casou-se com Norio. No dia a dia do sítio em que moravam, Regina ajudava o esposo a trabalhar na roça — plantando, colhendo, aguando e carregando balaios de verduras. Para complementar a renda da família, também costurava para fora – ofício que sempre amou e que voltou a praticar com mais afinco após criar os filhos, três meninos e uma menina.
Regina professava a fé cristã; quando pequena, participara da congregação Filhas de Maria. Após a chegada das crianças, tornou-se devota de Nossa Senhora e passou a participar de missões junto à Igreja. Durante essas atividades, hospedava-se na casa de outros devotos para praticar a fé.
Josiane, sua filha, conta que Regina tinha um gênio forte. “A última palavra era sempre dela, mas tinha uma bondade enorme no coração. Ajudava as pessoas sem esperar nada em troca”. Era também alegre, dona de uma gargalhada gostosa, contagiante, capaz de provocar sorrisos ao seu redor.
Ensinou aos filhos a importância da honestidade e do trabalho. Foi avó amorosa para seus sete netos. Amava muito as plantas, os animais e adorava a Deus. Deixa saudades em todos aqueles que a amavam.
Regina nasceu em Lavínia (SP) e faleceu em Lavínia (SP), aos 65 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Regina, Josiane Moriyama Colucci. Este tributo foi apurado por -, editado por Aline Mariane Fernandes, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 3 de novembro de 2021.