1954 - 2020
Sua comida era maravilhosa, de tempero único.
Era o “Tio Renatinho”. Onde chegava, levava uma alegria contagiante!
Aposentado como bancário já havia 10 anos, pois em um assalto à agência, tinha levado um tiro no braço. Mas ele superou.
Conhecido pela sua bondade, pela caridade e pelas comidas maravilhosas que fazia. Sua feijoada era um sucesso!
Foi muito corajoso. Assumiu sua homossexualidade desde cedo, quando o assunto ainda era tabu. Foi muito acolhido pela família. Era mais que um filho para dona Marina. Era seu maior companheiro. Cuidava dela e a protegia.
A Covid o levou em seis dias. "Ele nos deixou. Minha avó ainda não acredita que perdeu seu tesouro e, nós, o Tio Renatinho", são as palavras saudosas da sobrinha Fabiane.
Renato nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado sua sobrinha de Renato, Fabiane Ximenes Matos. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Marilza Ribeiro, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 28 de maio de 2021.