1959 - 2020
Um carioca, tricolor, amante das artes, da mesa farta e da vida feliz.
Ricardo foi um homem cheio de vida e disposição. Sempre alto-astral e com um sorriso aberto, fazia a alegria de quem quer que estivesse por perto.
Um ser de luz e múltiplas paixões. Sua alma jovem e seu jeitão divertido faziam dele único, incomparável. Era com toda essa leveza que ele levava a vida. Os sorrisos não bastavam apenas para si, era necessário distribuí-los por aí.
Uma das suas maiores paixões na vida era poder se divertir. Contava piadas, e até casos pessoais marcados por momentos engraçados. Tudo isso sempre ao redor de uma mesa com chope gelado e uma “plateia” de pessoas queridas.
“Vivemos muitas histórias memoráveis! Tínhamos quase a mesma idade, onze meses de diferença, e fomos parceiros de toda vida. Aprontamos muito por aí, mas nossas 'artes’ ficam só entre a gente!”, conta a irmã, Christiane, aos risos.
Ele era mestre em muitas coisas: pesca submarina, fotografia, informática, motocicletas... mas era na “arte da sedução” que se destacava com maestria e profundo respeito. O seu amor pelo Fluminense, time do coração, era único e eterno.
Seu Ricardo César foi um homem graciosamente jovem. Compreendeu o propósito da vida desde cedo, e não hesitou um dia sequer em fazer a vida do outro mais feliz. Com todo seu afeto, humor e sabedoria compartilhou ao lado de muitos. E essa liberdade, cheia de sorrisos que experimentara, seguirá radiante e presente por aqui.
Sua irmã, Christiane, finaliza contando um pouco sobre o universo que compunha este ser: “Ricardo era um 'bon vivant'! No trabalho, era um expoente em tudo que se metia a fazer. Ele colocava a mão e dava certo. Mas todo bon vivant é melhor para ‘uso externo’ do que interno. Então eu sei que ele não foi o cara mais responsável da vida, mas com certeza o mais amoroso e engraçado sim, ele foi! Um Guerreiro Tricolor. Seu humor e amor jamais serão esquecidos”.
Ricardo nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 61 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela irmã de Ricardo, Christiane Silva Araújo. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Thiago Santos, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 19 de outubro de 2020.