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Ricardo Silveira

1956 - 2020

Dono de uma voz linda e potente e a pessoa mais alegre de sua família.

Ricardo era gaúcho e filho único. Mudou-se para Goiás e conquistou a família de sua amada esposa Barbara, que considerava sua própria família.

Dono de um sorriso largo, ele preenchia o ambiente. "Ele falava bem alto, ria muito, era tão alegre", conta a afilhada Raquel. Adorava piadas e pescar. Era um grande fã de aniversários, tanto o seu como o dos outros. Costumava ser o primeiro a chegar às festas e adorava os docinhos e lembrancinhas.

Um homem educado, atencioso, dedicado, inteligente, amigo e a pessoa mais alegre entre a família. Foi tio, cunhado, padrinho, pai de dois meninos, sogro, avô de quatro netos e marido. Por todos tinha muito amor, e deixa saudades. Foi o segundo a morrer de Covid-19 em Goiânia, quando tudo ainda era muito novo.

"Eu sonhava em ver ele saindo na cadeira como vemos na TV, com médicos e enfermeiros aplaudindo, mas não deu. Ele guardava todos os presentes que ganhava de mim. Ele que me levou para o meu casamento. Tio Ricardo, nosso tio amado, faz e fará para sempre muita falta. Nossos Natais, anos-novos, aniversários, almoços de domingo e comemorações perderam a graça, jamais serão os mesmos. Amamos você para sempre", diz Raquel.

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Amava a vida e amava viver! Sorriso largo, gargalhada alta e uma voz potente que enchia o ambiente.

Homem de gentileza e educação, que tenho certeza que não existirá mais ninguém igual nesse mundão!

Um sogro amado, cuidou dos netos como se fossem seus filhos.

Sua ausência dói todos os dias.

Ricardo nasceu em Porto Alegre (RS) e faleceu em Goiânia (GO), aos 64 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela afilhada e pela nora de Ricardo, Raquel de Alencar e Rosiele. Este tributo foi apurado por Julia Santos e Denise Pereira, editado por Raiane Cardoso, revisado por Otacílio Nunes e Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 19 de setembro de 2020.