1956 - 2021
Seu bom humor fazia vir à tona o melhor das pessoas. Ele amava fazer sorrir.
Ele era a alma da festa. Aquele, cuja ausência não era permitida, sequer cogitada, porque sem ele, diriam: “tá faltando algo.”
Comediante nato e dono de um bom humor que chamava a atenção, ele era aquela pessoa que chegava às reuniões familiares — e ele não perdia nenhuma — e simplesmente fazia todo mundo rir. "Assim era o Roberto", conta a prima Vivian.
Bem-humorado, o Beto, como era chamado pela família, era o cara que sempre encontrava motivos para sorrir. "Raros foram os momentos de tristeza, como quando perdeu os pais, a Tatá e o Taíco, de quem era filho único", lembra a prima.
Era torcedor do Flamengo, amante do sol, das praias e do carnaval, e adorava coxinha.
Como bom carioca, ele fazia questão de admirar o Cristo Redentor. De sua casa na Praça das Bandeiras, onde morou por muito tempo, usava binóculos para não perder nenhum detalhe.
Ele nunca se casou nem teve filhos. Mas era primo de muitos, e também o mais querido de todos eles.
O Beto, tão amado e que dava os abraços mais verdadeiros e apertados do mundo, deixa enorme saudade e um vazio no coração das pessoas que o amavam.
Roberto nasceu em São Gonçalo (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 65 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela prima de Roberto, Vivian Corrêa de Vieira Lopes de Souza. Este tributo foi apurado por Samara Lopes, editado por Rosa Osana, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 29 de julho de 2021.