Rogela Vicentini Madeira Moraes

1972 - 2020

Oradora cativante, as palavras saíam de sua voz mansa como notas musicais.

Mulher bondosa e caridosa, tinha o coração do tamanho do mundo. Oferecia o espírito solidário a todos que cruzavam seu caminho, conhecidos ou não.

Não limitava-se às pessoas. Embora valorizasse a vida humana como ninguém, Rogela também se importava com a vida animal. Destacava a importância de cuidar de animais indefesos e zelar pelo bem-estar deles.

Amava, sobretudo os gatos, aos quais se entregava em carinhos e se dedicava em trabalho. Não apenas proporcionou ração aos gatos de rua, como também construiu uma casinha do lado de fora de sua residência para abrigá-los. Em seus olhos, era visível o amor que nutria por esses animais.

Seu sorriso, marcante e resplandecente, contagiava quem a cercava, assim como sua bondade e sua voz. Esta, aliás, era um de seus atributos mais marcantes. Quando falava, as pessoas paravam para escutá-la. Sua voz doce e seu jeito cativante prendia a atenção de quem fosse tocado pelo som de suas palavras.

Rogela gostava de viajar, sorrir, falar, amar, fazer o bem. Mostrou, com palavras e atos que devemos acreditar em um mundo melhor e que é preciso dar amor ao próximo para alcançá-lo. Não importa se o próximo é um ser humano ou um animal, o importante é sempre amar.

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Uma amiga amorosa e companheira.

Rogela possuía uma alegria contagiante que conquistava as pessoas. Ela amava a vida!

Assim, fez amigos em vários lugares do Brasil, pois, por onde passasse, espalhava seu amor.

Sempre foi uma excelente esposa, mãe, amiga, filha e irmã. Ajudava o próximo com muito amor.

Saudosa de sua companhia e amorosidade, Fabiane, sua amiga desde o final da década de 1980, diz: "Sei que o Céu está em festa com a sua chegada. Sempre te amaremos!"