1977 - 2020
Ele fazia todos rirem, fosse em festas, viagens, ou no hospital, alegrando seus pacientes.
Roni ou Fofo, era filho de Dona Nelcelina e do Seu Gilberto. Paizão do Rafa e da Helô, marido da Márcia. Ele era alegre, amante da boa conversa com os amigos e de um bom churrasco, "que se deixasse, ele fazia durante toda a semana", lembra sorrindo a esposa. "Ele tomava conta da churrasqueira em qualquer lugar".
Roni era conhecido por ser muito amoroso e alegre, e contagiava a todos com seu bom humor. "Sua gargalhada era reconhecida de longe! Essa virtude foi adquirida por sua fé inabalável em Jeová; foi fiel até o final", conta Márcia orgulhosa.
Ele sempre teve gosto pela área da saúde. Passou pela enfermagem, mas não se identificou. Foi incentivado a fazer o curso técnico em eletroencefalograma e se encontrou nessa profissão. Muito competente, era sempre chamado para fazer exames nos pacientes mais difíceis, como os recém-nascidos.
"Mandei mensagem todos os dias enquanto ele estava internado", diz Márcia. Onde quer que esteja, ele sabe que foi muito amado por sua família e jamais será esquecido.
Ronilson nasceu Nova Iguaçu (RJ) e faleceu São Paulo (SP), aos 42 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela esposa de Ronilson, Márcia Helena de Souza Santos. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Laís Oliveira, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 5 de agosto de 2021.