Rosa Lopes de Andrade

1949 - 2021

Gostava tanto de doce, que de presente de Natal ela pedia panetone recheado com muito chocolate.

Ela era uma mulher que amava muito sua família. Extremamente brincalhona, divertia com suas brincadeiras até as cuidadoras, que a acompanhavam desde 2017.

Rosa era apaixonada pela vida que levava no sítio onde morava. Ali, além de cuidar muito bem do marido, da casa e dos cachorros de rua que adotava, ela cultivava sua própria horta cujas verduras estavam sempre vistosas.

Sua comida preferida era doce, que ela gostava tanto, que todas as vezes que a família ia de São Paulo para passar o Natal com ela em Minas, o único presente que ela pedia era um panetone de chocolate — mas daqueles que têm em sua composição mais chocolate do que massa.

Gabriella, uma de suas duas netas, sente-se feliz pelo fato de ser a mais velha e por isso ter tido mais tempo que sua prima mais nova para desfrutar da adorável companhia da avó. Ela se recorda com carinho das vezes em que ia com ela ao bairro do Brás, na cidade de São Paulo, para comprar roupas, e da alegria que sentia nessas ocasiões quando avó lhe dava um croissant em meio às suas reclamações por ficar andando por tanto tempo.

Rosa era o porto seguro da família e seus filhos sabiam que sempre que algo difícil acontecesse, podiam correr para ela que teriam o apoio necessário.

Ela era tão presente que a distância geográfica não a impedia de estar sempre por perto: mesmo ela morando em Minas Gerais, todos os dias a filha e a neta podiam falar com ela por telefone.

Esses telefonemas, que substituíam sua presença, fazem uma falta enorme — impossível de registrar em palavras —, mas o seu amor e carinho estarão guardados para sempre no coração daqueles que amava.