1923 - 2020
Amante de um bom mate e da paz.
Seu nome era uma homenagem ao Estado de Santa Catarina. Foi balseiro, ervateiro, comerciante. Gostava de conversar, ler, jogar baralho. Amava tomar um bom chimarrão.
Era calmo e pacífico, vivia sereno. Se dependesse apenas de Santo, não haveria no mundo brigas ou desavenças. Santo era a personificação da tranquilidade. Era uma pessoa do bem, buscando sempre a paz e a calmaria. Bondoso como era, estava sempre à disposição dos amigos e familiares. Aos domingos seu programa preferido era jogar baralho com os filhos e vizinhos.
Suas duas grandes paixões eram a erva-mate e a esposa. Foi casado com Regina Tereza, com quem teve 11 filhos: Marlene, Nilo, Celso, Laurena, Milton, Elio, Neli, Antonio, Paulo, Raul e Paula. Sendo Antonio, Milton e Elio já falecidos.
Quando criança, sempre comprava doces para os filhos. Depois de maiores, gostava de comprar melancia, chamar todos os filhos e dividir a fruta entre eles. Foi um pai muito querido, amigo e conselheiro. Foi enfim, um pai presente.
Quando adoeceu, reclamou para a equipe do hospital que não tinha ninguém da família com ele. Santo estava completamente enganado. Seus amigos e familiares não saíram do seu lado durante os dias em que ficou hospitalizado. Estavam sempre com ele em pensamento e em oração. Agora, Santo partiu deste mundo, mas segue vivo nos corações dos seus.
Santo nasceu em Itá (SC) e faleceu em Concórdia (SC), aos 97 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Santo, Neli Angelica Frozza Ariotti. Este tributo foi apurado por Carla Cruz, editado por Bárbara Aparecida Alves Queiroz , revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 27 de novembro de 2020.