Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Era uma fonte dos saberes da floresta e da história do mundo, um verdadeiro mestre.
Benzedeira negra de olhos de esmeralda, enfrentou com coragem e doçura a insensibilidade de uma sociedade racista.
Chico foi festa em ritmo de samba; com seu inseparável pandeiro, levou muita alegria para todos.
Um mestre cuca palmeirense, que encantava a família com seu churrasco delicioso e muitas iguarias gastronômicas.
Sempre dava um jeitinho de fazer com que os familiares se lembrassem dele, não importava a ocasião.
Morou por mais de cinquenta anos na mesma casa, o que a tornou conhecida e querida por todos do bairro.
Sempre disposto a fazer bolos, pregar peças e tornar a vida daqueles com quem convivia mais leve e feliz.