1959 - 2020
Em sua casa, criou uma parede forrada de fotos dos momentos felizes com familiares e amigos.
Sara era professora aposentada, uma mulher batalhadora e honesta que adorava tudo o que fazia, sobretudo cultivar amizades. Sempre foi muito querida entre os amigos e ex-alunos.
Após um longo namoro de bem mais de uma década com Candido, os dois resolveram se casar. Ambos construíram juntos uma casa e ela administrava o trabalho dele como caminhoneiro. Em casa, além dos cafés da tarde rodeada dos muitos amigos que frequentemente a visitavam, havia uma parede forrada por fotos ─ ela fazia questão de expor os bons momentos ali registrados.
Sara não foi mãe, mas nutria pelos sobrinhos, que tratava como filhos, um enorme carinho. "Adorava um churrasco e fazia a melhor coxinha do mundo!", conta Carol, uma das sobrinhas.
Gostava de passear aos finais de semana com o marido, a irmã Ana e a sobrinha Carol. Todos os passeios eram aproveitados ao máximo, não importava se era apenas um passeio curto ou uma viagem mais longa.
Como rotina diária, Sara visitava a irmã, Ana. Eram companheiras para tudo. Ela gostava também de ir a exposições de flores e frutas e adorava as orquídeas e os animais que criava, em especial as galinhas, das quais cuidava com amor.
Sara deixa enorme saudade no marido Candido, nos irmãos Ana, Rosa e Silvio, nos sobrinhos que tanto mimava e em todos os amigos.
Sara nasceu em Embu das Artes (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 60 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela sobrinha de Sara, Carolina Aparecida Nagy dos Santos. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Paola Mariz e moderado por Rayane Urani em 11 de fevereiro de 2021.