1951 - 2020
Amava cuidar da casa e reunir a família aos domingos.
Sebastiana - mais conhecida como Helena ou Lena - era a graça da família.
Dona de casa, amava fazer bolo -principalmente seu favorito: bolo de milho com chocolate. Com sua comida e carinho, agradava a família e amigos. Nos fins de ano, fazia questão de preparar a ceia na sua casa.
Era dedicada à Igreja. Ela ajudou na construção da paróquia na Comunidade de São José.
Nos meses de outubro, época de Círio de Nazaré, a romaria passava em frente ao seu conjunto residencial e ela participava da ornamentação para torná-lo ainda mais bonito.
Foi a esposa de Seu Divino José por quase cinco décadas. Enfrentaram todas as comorbidades que a atingiram juntos, por meio do amor. Com ele, teve três filhos: Pablo Patrick, Priscilla e Diego.
Tinha uma ligação forte com a Nora Paloma. Uma vez, ainda quando Paloma era criança, Lena disse que queria vê-la como sua nora.
Tinha três netos: Pedro, Paola e Ivy. Pedro, que era o mais velho, fez Helena vibrar ao passar na Faculdade Estadual de Biomedicina. Com Paola, elas compartilhavam os mesmos gostos e jeitos. Ivy, que era a caçula, morava com Lena e vivia com a avó em um chamego.
Era festeira e gostava de celebrar a vida com alegria.
Sebastiana nasceu em Manaus (AM) e faleceu em Belém (PA), aos 69 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela nora de Sebastiana, Paloma Graças. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Alexandre Ramos Costa, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 18 de dezembro de 2020.