1935 - 2020
Muito sincero, dizia sempre o que sentia, o que pensava e o que queria. Tinha alma e sensibilidade de artista
Sérgio era um homem bom, autêntico e muito dedicado à família. Tinha hábitos simples e era muito sincero: dizia sempre o que sentia, o que pensava e o que queria.
Os almoços de domingo eram algo que aguardava ansioso, gostava de reunir a família, cozinhar e contar muitas histórias. Tinha paixão pelos netos e gostava de acompanhá-los nos treinos de futebol. "Dizíamos que era o técnico, pois foi um craque com a bola, na juventude", diz sua filha Fátima.
Além de futebol, adorava a natureza, os animais e, principalmente, os cachorros, crianças, pintura, fotografia, culinária, mar e pescarias. Tinha alma e sensibilidade de artista.
Era do signo de touro — uma pessoa teimosa e amável. Não reclamava de nada, estava sempre de bem com a vida.
Aproveitou a vida com intensidade.
Deixa maravilhosas lembranças e saudades eternas.
Sérgio nasceu no Rio de Janeiro e faleceu no Rio de Janeiro, aos 85 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Sérgio, Fátima Denise Botelho Ludwig. Este tributo foi apurado por Ricardo Pinheiro, editado por Raiane Cardoso, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 19 de julho de 2020.