1955 - 2020
Protetora, dedicada e trabalhadora.
“Mamãe Celia, uma pessoa protetora”, é assim que Severina Célia foi descrita pela filha Maria. Além do cuidado com a família, seu zelo se estendia aos amigos e vizinhos. Segundo Maria, a mãe era muito caridosa, “Amava fazer o bem ao próximo e, se visse alguém na rua precisando, já corria pra ajudar”.
A dona de casa era fã do Roberto Carlos, gostava de ouvir e cantar as músicas do artista. Suas paixões também incluíam cuidar da casa e decorá-la, também pintava toalhas de mesa e panos de prato, além de costurar, em especial, roupas para seus filhos.
Teve quatro filhos: Maria, Severina, Júnior e Neyla; e cinco netos: Diny, Sara, Mateus, Daniel e Kaleb. Vidas que surgiram de um casamento de trinta e nove anos com José Torquato da Silva, “meu companheiro e meu amor”, que era como Severina Célia referia-se ao marido.
Uma mãe, avó e amiga que deixa muitas saudades. Maria conta que Severina “tinha prazer em ver o sorriso no rosto das pessoas”, com certeza fez e faz muitas pessoas sorrirem pela bondade que espalhou no mundo.
Severina nasceu em Juazeiro do Norte (CE) e faleceu em São Paulo (SP), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Severina, Maria Aparecida da Silva. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Isabela Andrade, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 7 de dezembro de 2020.