1954 - 2020
Na praia, recarregava sua alegria contagiante. Ao caminhar na areia conversava com o mar e se entendia com o sol.
Tereza Domingues foi uma mulher de sorriso largo, capaz de iluminar com alegria o espaço onde estava. "Nas festas, era sempre a mais animada e, para os amigos, estava sempre pronta", como conta sua irmã Lenir.
Foi a típica mãe leoa, que não media esforços para educar os seus. Mas quando virou avó... Derreteu-se! Vestia-se de carinho da cabeça aos pés quando seus netos chegavam. Quem é que não conhece alguém assim?
Ela também foi amante incorrigível do verão - e era durante essa época que Tereza ficava ainda mais linda! Na praia, recarregava essa alegria tão contagiante, e ao caminhar na areia, conversava com o mar e se entendia com o sol.
Beleza, na verdade, não lhe faltava o ano inteiro. Se, no verão, Tereza emanava esse brilho, no inverno era linda e elegante. "Gostava de estar sempre bonita, mas sua alegria e sua bondade era o que a deixavam linda!", comenta Lenir.
Talvez por amar tanto, viver fosse o motivo de a vida amá-la de volta. Sua trajetória foi recheada de bons momentos e histórias para contar. Quem a conheceu é testemunha: seu sorriso foi seu grande cartão de visitas ao longo dos seus 65 anos. E é isso que a torna tão inesquecível.
Tereza nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu em Niterói (RJ), aos 65 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela irmã de Tereza, Lenir Mattos de Moura . Este tributo foi apurado por Raiane Cardoso, editado por Gabriela Monteiro, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 9 de agosto de 2020.