1965 - 2020
Uma pessoa ímpar, a vontade de ser melhor a movia.
"Falar da minha irmã é fácil", assim começa Luciana, irmã de Terezinha. Ela estava sempre de bom humor, com alto astral. Gostava de bater papo com as pessoas do condomínio onde morava, fazia artesanato, como pequenas bonecas e flores em caneta, para presentear as pessoas por quem sentia simpatia. Amava agradar as pessoas. Tinha amigas de dois a 80 anos, sempre muito gentil com todos.
Tinha muitas dores, mas ninguém nem sabia, porque falar coisas agradáveis era mais fácil. Seu sorriso era cativante, sua bondade era para todos que precisassem dela.
Aposentada há apenas um ano e cinco meses, Terezinha trabalhou por 35 anos para o serviço público federal. Em todas as sessões por onde passou cultivou amizades e deixou saudades.
"Será complicado suprir a sua falta, pois tudo nela era único, era exclusivo dela. Tudo o que fez tinha doses cavalares de amor. Todos que falam dela dão uma ênfase enorme à alegria que ela irradiava, ao bom humor constante, à alma de menina e ao grande coração. Uma pessoa ímpar. Infelizmente ela perdeu a batalha."
Terezinha nasceu em Moema (MG) e faleceu em Gama (DF), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela irmã de Terezinha, Luciana Lopes de Oliveira. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Raiane Cardoso, revisado por Otacílio Nunes e moderado por Rayane Urani em 19 de setembro de 2020.