1935 - 2020
Com voz de trovão ele dizia: "Vai, Papão!", sempre que tinha jogo do Paysandu.
Desde muito cedo, Tibúrcio aprendeu o valor do trabalho e acabou por não ter acesso aos estudos quando jovem. Mas, isso não o impediu de se escolarizar.
Quando teve oportunidade, já idoso, colocou os livros debaixo do braço e foi buscar conhecimento. Sua professora na escola era, inclusive, a filha mais velha.
Para muitos, era Tibúrcio. Para a companheira de vida, era Orlando. Para a família, era a representação do amor. Sempre otimista, espalhava mensagens positivas para quem amava.
Vibrava amor quando via a casa cheia de filhos e netos.
A neta Caroline relata: "Triste em saber que nunca mais vou ouvir: 'Oi minha neta! Aparece! Boa viagem!'"
Deixa um legado de muito aprendizado para todos que o conheciam, deixa todo o seu conhecimento de vida, lembranças lindas e o amor pelo Paysandu.
Para sempre será amado.
Tibúrcio nasceu em Belém (PA) e faleceu em Belém (PA), aos 85 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Tibúrcio. Este tributo foi apurado por Pedro Lima, editado por Mariana Coelho, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de junho de 2020.