1979 - 2020
Era uma alma bondosa, com um coração tão grande que, literalmente, mal cabia no peito.
Vangles, ou “Vangão”, era uma pessoa que amava a vida e a vivia intensamente. Cardíaco, sofria de cardiomegalia. Ou seja, era um homem de grande coração.
Muito brincalhão, era por isso superpopular. Ele brincava, dizendo que quem não o conhecia, pelo menos já tinha ouvido falar. Flamenguista fanático, era frequentador assíduo do Maracanã, sempre acompanhado do filho Matheus.
Foi pai amoroso e muito cuidadoso. Assim como Matheus era o companheirão, a Gleyce era a filhinha querida. Assim também, foi um filho presente. E como gostava de cozinhar...
Carioca da gema, curtia praia, futebol na areia, dias de sol. Estava sempre usando um de seus muitos bonés e óculos. Ele os colecionava.
Seu point favorito: o Quiosque do Joilton, no Recreio, onde comia do bom e do melhor, tirava fotos e publicava nas redes sociais.
“Deixou-nos muito precocemente, sem que sequer pudéssemos nos despedir, já que a doença o consumiu em apenas oito dias”, conta, com saudades, a irmã Tatiana.
“O que fica na nossa mente é o sorriso dele... radiante”, ela recorda.
Jamais será esquecido.
Vangles nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 42 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela irmã de Vangles, Tatiana Silva Saxe de Aguiar. Este tributo foi apurado por Hélida Matta, editado por Hélida Matta, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de junho de 2020.