1959 - 2020
Amava contar piadas e fazer imitações. Lula, Dilma e Clodovil faziam parte de seu repertório.
Waldir tinha o maior coração do mundo. Muito íntegro, a todo momento estava disposto a ajudar quem quer que fosse.
Amava trabalhar. Era fiscal público e fiscalizava feiras. E, no tempo livre, se dedicava integralmente em mimar o netinho que tanto amava.
Sempre atento em suprir sua casa, fazia feira e mercado. Como gostava de ver a geladeira e a despensa cheias...
Waldir era muito afetuoso. Gostava de abraçar, de beijar e de estar sempre junto de seus amigos e sua família.
Um ótimo pai, um excelente marido e um avô perfeito. Waldir amava poder estar próximo de sua família.
Ciumento, prestativo e sempre presente, nunca deixava a amada esposa sozinha. "Estávamos no auge de nossas vidas. Havíamos comprado um apartamento e iríamos morar lá, ano que vem. Ele havia solicitado aposentadoria e nosso sonho era poder estar mais juntos que tudo. É como se nossos sonhos tivessem sido escritos em uma lousa e foram apagados", lembra Luciana, sua esposa, com todo o carinho possível. Nos planos para a festa de aniversário da companheira, no ano seguinte ao de sua partida, ficou um vazio.
Partiu, depois de uma dura luta contra o vírus. Seu velório teve um número muito limitado de pessoas, apenas quinze... muito pouco para quem conhecia Osasco inteira.
Waldir deixa saudades, imensuráveis, pela pessoa cheia de luz que foi.
Para sempre amado.
Waldir nasceu em Londrina (PR) e faleceu em Osasco (SP), aos 60 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa de Waldir. Este tributo foi apurado por Ricardo Pinheiro, editado por Mariana Coelho, revisado por Joselma Coelho e moderado por Rayane Urani em 24 de junho de 2021.