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Wellington Alves das Neves

1972 - 2020

Sua alegria incondicional contagiava qualquer um. Tinha o dom de cativar com um sorriso.

Pensa em alguém que era a alegria em pessoa. Este era o Wellington, contagiava todo mundo que passava por seu caminho com a sua graça. Seja no hospital, onde trabalhava como técnico de enfermagem e em imobilizações, em casa, com a esposa e os filhos ou ainda na igreja, pregando cultos.

As pessoas também retribuíam com um sorriso no rosto para ele, afinal tinha o dom de expressar e cativar com quem cruzava seu percurso.

Quando seu time do coração, o Sport Clube do Recife vencia, aí a alegria de Wellington era total. Não se continha, era louco pelo time, que lhe deu várias felicidades. “Sempre que o Sport ganhava, mandava uma mensagem para mim, me perturbando, pois torço pelo time rival”, conta Jefferson, que conheceu e se tornou amigo de Wellington em 1993.

Desde então, os amigos nunca mais se separaram. Foi uma amizade unida por sorrisos e alegrias, mas nem só de felicidade era construída. Juntos choraram também, mas, o técnico de enfermagem Wellington, quando não estava de plantão, estava sempre pronto para socorrer o amigo nos problemas pessoais.

Os sentimentos entre eles eram expressos por palavras: “Como eu te amo, meu eterno amigo. Sei que você me ama, sempre falávamos isso! Você partiu fisicamente, sua alegria e bondade ficou entre nós”, emocionado conta o amigo Jefferson, em mais um sentimento expresso pela amizade.

Wellington deixou os mais nobres valores, que serão agora eternizados, nas lembranças e nas recordações, com muita alegria.

Wellington nasceu no Recife (PE) e faleceu no Recife (PE), aos 48 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelo amigo de Wellington, Jefferson Eduardo Vicente Ferreira. Este tributo foi apurado por Ricardo Pinheiro, editado por Mateus Teixeira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de junho de 2020.