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Wilson Bernardino de Barros

1950 - 2020

Flamenguista e mangueirense, gostava de sentar em uma mesa de bar pra conversar.

Pai presente, avô amoroso, bisavô brincalhão e um grande amigo. Viveu uma vida de liberdade plena, aproveitou tudo que podia. Vivia com o sorriso no rosto e estava sempre disposto a ajudar.

"Ele dizia: 'Deixa de mironga! Dias melhores virão'", conta sua filha Milena, que acrescenta: "Meu amor se foi. Meu super-pai, lá no Céu está e com muita alegria para contar".

Deixa um grande legado de honestidade e justiça. Ele, que se adaptava a qualquer local com facilidade, agora não precisa nem fazer esforço, pois está no Céu, em um bom lugar. Deixando muitas saudades e boas lembranças.

Pela filha, Milena Barros.

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Ser generoso e dedicado era seu lema.

Aos 14 anos, Wilson já trabalhava quebrando pedras em uma pedreira em Minas Gerais. Ao longo de sua vida foi pedreiro, marceneiro, ferreiro, inspetor e pai.

Aos 59 anos, estava se aposentando da Secretária de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, onde passou pela morte em várias rebeliões, mas seu sorriso se manteve no rosto.

Sua cuíca inseparável chorava o choro da alegria e o choro da tristeza, mas a morte cortou o seu ritmo, que caiu. As baterias da torcida do Flamengo e da Escola de Samba Unidos dos Passos de Minas Gerais o perderam em seus carnavais, agora ele faz parte do Grupo Celestial.

O Sr. Wilson deixa saudades.

Pelo filho, Wilson Bernardino de Barros Junior.

Wilson nasceu em Viçosa (MG) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 69 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelos filhos de Wilson. Este tributo foi apurado por Malu Marinho e Cara Cruz, editado por Bianca Ramos e Raiane Cardoso, revisado por Rayane Urani e Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 29 de junho de 2020.