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Edileusa Alves Viana

1945 - 2020

Com alegria e otimismo, seguiu apaziguando e conciliando vida afora.

Edileusa ou Mãe Dileusa, como seus bisnetos a chamavam por não conseguirem falar seu nome completo, era uma pessoa extremamente cativante, uma artista na arte de cuidar com zelo, amor e dedicação.

Possuía um amor incondicional pela família que formou junto com seu esposo, Severino Alves Viana, e que era constituída por seus 11 filhos, Hilda, João, Zenna, Léia, Walmir, Ioneide, Chiquinho, Leonam, Almir, Leilda e Neudy, seus netos, bisnetos e os tataranetos que chegou a conhecer.

Foi uma matriarca que detestava discussões perto de si e apreciava viver guiada com o objetivo de sempre conciliar e apaziguar a tudo e a todos com seu carisma e alegria de viver e, se havia um motivo que a levava a puxar orelhas, era para que todos fizessem as refeições juntos pela alegria que sentia ao ver a casa cheia e a mesa farta...

Amava cozinhar e de preferência no fogão a lenha, mesmo que tivesse disponível o seu fogão a gás. Trabalhou vários anos como merendeira, foi uma exímia costureira que, com sua máquina, costurou e restaurou muitas roupas ao longo de sua vida.

Edileusa deixou um mar de saudades e o ensinamento de que, assim como com as costuras, sempre se pode consertar os danos que algumas situações provocam na nossa vida.

Edileusa nasceu em Afonso Cunha (MA) e faleceu em Chapadinha (MA), aos 75 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelo genro de Edileusa, Halaylson Max dos Santos Silva. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Renata Montanari e moderado por Rayane Urani em 13 de março de 2021.