1966 - 2021
Suas brincadeiras faziam a alegria dos encontros familiares.
Edmildo foi um homem dedicado a família. Da infância, gostava de contar as histórias que viveu ao lado de seus nove irmãos. Marido atencioso da Maria Aparecida, a Cida, com quem viveu por trinta e dois anos; pai exemplar do Evandro, da Alzenir, da Alcione e do Emerson; e um “super avô” para o Davi Luccas e para o Emanuel. A filha Alzenir lembra que o pai parava o que estivesse fazendo para dar atenção ao neto Davi. Era apaixonado pelo menino.
Seus programas favoritos sempre envolviam a família. Gostava de reunir todos para um churrasco, um banho de piscina ou para uma conversa animada em torno da mesa, comendo uma pizza.
Dono de sobrancelhas "ralinhas", Alzenir conta que, quando Edmildo estava em casa nos dias de folga, desenhava-as com lápis de olho. Esse ritual simples de pai e filha, que sempre os divertia muito, ficará gravado para sempre na memória.
Com seu jeito alegre e atencioso, sempre disposto a ajudar e ouvir, conquistava a todos. Era muito querido pelos vizinhos, clientes e colegas do supermercado onde trabalhou por muitos anos. Quando partiu, percorreu em cortejo as ruas por onde viveu, acompanhado por carros, motos e pelo olhar emocionado dos que tiveram a oportunidade de conhecer e conviver com ele. As palmas foram a justa homenagem de despedida a Edmildo, homem de fé inabalável, que levava muito amor no coração.
Edmildo nasceu em Joaquim Nabuco (PE) e faleceu em Palmares (PE), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Edmildo, Alzenir Aparecida de Sousa. Este tributo foi apurado por Larissa Reis e Ana Helena Alves Franco, editado por Marília Ohlson, revisado por Luana da Silva e moderado por Rayane Urani em 18 de outubro de 2021.