1931 - 2020
De corpo e alma muito jovens, era um contador de boas histórias que vivia sorrindo e fazendo sorrir.
Genival era o amor em sua essência.
Homem íntegro, de sorriso fácil e doçura no falar, estava sempre disposto a estender a mão a quem precisasse. Era alto, magro e não aparentava a idade que tinha — era muito jovem de corpo e alma. Dono de um coração grande e generoso, era um porto seguro para todos.
Genival foi casado e teve oito filhos: Genivaldo, Gilvan, Gilson, Gilza, Gilma, Genildo, Girlene e Girley. E essa família foi longe! Tornaram-se uma porção de netos, bisnetos e uma tataraneta!
Na vida profissional, foi sapateiro, servidor público e músico. Ah, a música! Era uma das suas maiores paixões. Era fã dos Carpenters, da Gal Costa, do Ary Barroso... A paixão pelo futebol também era intensa. Vascaíno fiel, era um verdadeiro amante do esporte.
Estar com Genival era sinônimo de alegria e boas histórias. “Gostava de nos fazer rir contando histórias antigas da nossa cidade e das pessoas que lá viviam”, conta a neta Eva. “Vivia repetindo a história de uma das primeiras viagens que fizera para o Rio de Janeiro. Uma viagem longa!”
E Genival apostava na educação. Sempre ajudou os netos nos estudos, vivia antenado nas novidades do mundo e adorava ler.
“Contar histórias era seu hobby e ainda posso ouvir seu riso ao contá-las. Sempre me lembrarei sempre dele em pé, próximo à mesa de jantar, sorrindo e nos fazendo rir”, conclui a neta com saudade.
Genival nasceu em Guarabira (PB) e faleceu em Guarabira (PB), aos 89 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Genival, Eva Cristina Bezerra de Alustau. Este tributo foi apurado por Michelly Lelis, editado por Maria Luiza Gonçalves, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 22 de julho de 2020.