1945 - 2020
Irreverente e espirituoso, divertia-se ao criar apelidos para os parentes; ninguém escapava.
Conhecido por ser um homem forte e sempre cheio de energia, ganhou das pessoas mais próximas o apelido de "Pau quebra", para combinar com sua personalidade resiliente.
Trabalhou como lavrador, peixeiro e taxista; todo trabalho lhe era digno, desde que garantisse o sustento de sua família. Aliás, impossível deixar de citar que a família era a maior e mais verdadeira paixão de sua vida; em segundo lugar vinha o seu carro, pelo qual tinha também um grande apreço. Foi casado com Leonilde, e com ela construiu uma família; tiveram quatro filhos: Moisés, Mizael, Lucilene e Luceny. O casal viveu uma relação de afeto, respeito e muita felicidade, nunca brigavam e se divertiam muito na companhia um do outro.
Adepto de uma boa cervejinha na companhia dos amigos, Marcelino era cheio de alegria, vivia fazendo graça ou dizendo coisas engraçadas. "Tinha sempre um apelido curioso para chamar os parentes e comigo não era diferente. Me chamava de "Perna Curta", devido a minha baixa estatura.", conta a sobrinha, Andreia Cristina.
Marcelino era conhecido por todos como alguém que sempre levava alegria e provocava sorrisos em todos. Um homem íntegro que trabalhou muito durante toda a vida para prover sua família e garantir à esposa e filhos uma vida segura e confortável.
Marcelino nasceu em São Bento (MA) e faleceu em Santa Inês (MA), aos 76 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela sobrinha de Marcelino, Andreia Cristina. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso, editado por Ana Macarini, revisado por Ana Macarini e moderado por Ana Macarini em 29 de março de 2022.