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Adalzir de Andrade

1946 - 2021

Pleno e feliz, viveu como mais gostava: tocando violão ao lado dos inúmeros amigos que encontrou pelo caminho.

Adalzir colecionava inúmeras amizades por todos os lugares em que passava. Sinônimo de alegria e bom humor, aproveitou a vida da forma que mais gostava: tocando violão nos encontros da sua turma de amigos.

"Nos conhecemos há muitos anos no bairro Navegantes-Farrapos, mais precisamente no ano de 1996. Ao lado dele, fiz diversos churrascos, passei horas jogando cartas e o vi atento a cada partida nos dias em que o Grêmio jogava. Nossa amizade foi tão significativa que ele se tornou presença constante na casa dos meus familiares, em Cachoeira do Sul", recorda Plinio, seu grande amigo.

Como motorista, conheceu cada rincão gaúcho: da Região das Missões até o Litoral Gaúcho, do charme da Serra até os Pampas. Depois de ter conquistado o Rio Grande com seu carisma, rumou à Riviera, Uruguai, para encantar a todos com sua felicidade habitual. Lá, reunia-se com antigos amigos para tocar as músicas do cancioneiro bagual, que tanto lhe davam orgulho.

Adalzir nasceu em Santo Ângelo (RS) e faleceu em Porto Alegre (RS), aos 74 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo casal de amigos de Adalzir, Maria Raquel e Plinio Belmiro. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Andressa Vieira, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 18 de novembro de 2022.