INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Rio Grande do Sul

Abel da Cruz Neto, 61 anos

Criava chavões a cada oportunidade, cuidando do bem-estar alheio, que era sua especialidade.

Adalzir de Andrade, 74 anos

Pleno e feliz, viveu como mais gostava: tocando violão ao lado dos inúmeros amigos que encontrou pelo caminho.

Adão Pagnossin, 55 anos

Os fregueses sempre foram seu maior compromisso, por isso temperou seu trabalho com sabor, honra e excelência.

Ademir Cunha dos Santos, 73 anos

Pescaria e o time do coração completavam a felicidade de quem nasceu para ser o grande Capitão Gancho.

Ademir Veríssimo de Jesus, 68 anos

Costumava visitar os amigos em busca de uma boa conversa. Sabia conquistar as pessoas ao seu redor.

Adriano da Silva Vargas, 48 anos

Amava receber visitas e cozinhar para elas, era a sua forma de compartilhar a felicidade que sentia.

Alexandre Eduardo Rocha de Souza, 47 anos

Não deixava ninguém na mão. Fazia o que fosse preciso e sempre com um sorriso enorme.

Alexandre Kerber, 43 anos

Graduado em Administração e cursando Design de Interiores, gostava de dizer que era pintor.

Alfeu Peruzato Brasil, 66 anos

Dono de grande sensibilidade, amava ler, escrever, ouvir música e cantar.

Alice Maria Goulart de Morais, 70 anos

Eterna educadora, amante da vida e do samba.

Alzira Wilhelms Ventura, 86 anos

Ainda na adolescência dava aulas de Português, e aos 40 ingressou no curso de Direito, formando-se advogada.

Amauri Vilson de Oliveira, 55 anos

Possuía um coração tão valioso, que em hipótese alguma hesitava em ser útil a quem lhe pedisse ajuda.

Ana Lúcia Rodrigues da Silveira, 54 anos

Era comunicativa e falante, os amigos e amigas dos filhos tinham prazer em bater papo com ela.

Ana Márcia da Silva Trindade, 73 anos

Plantava flores, temperos e verduras, talvez por isso, amava tanto o verão e a chegada do sol.

Analice de Rossi, 58 anos

Médica, sonhadora e cheia de planos. Cuidou de todos ao seu redor.

André Luiz Ferreira, 40 anos

Era um agregador de afetos, fosse planejando festas ou recebendo familiares e amigos em casa, ele brilhava.

Andréia Oliveira Garcia, 42 anos

Deixou órfãos diversas pessoas que se sentiam cuidadas por ela.

Anna Norina Konzen, 88 anos

Mulher sincera e direta, tanto para mostrar carinho, quanto para expor suas dores.

Antônio Carlos Ciarelli, 66 anos

Alegre e simples, valorizava o plantio e o cuidado, para celebrar uma boa colheita.

Antonio Cezar Medeiros Barboza, 52 anos

Na direção do ônibus, além dos passageiros, ele levava sua gentileza e atenção.

Antônio Sérgio Martins dos Santos, 69 anos

Parceiro em todas as situações e leal as amizades.

Aroldo Giongo, 71 anos

Quem via seu semblante sempre sereno, não podia imaginar o êxtase durante os jogos do Grêmio, seu time do coração.

Astor Edemar Kopp, 65 anos

Todas as manhãs lia o jornal impresso e resolvia as Cruzadinhas.

Attila Sarlo Maia Junior, 63 anos

"Pensa em um número da sorte, mas só me diz quando acordar." Assim acalmava seus pacientes antes da cirurgia.

Auri João dos Santos Ortiz, 51 anos

Empresário de alegria contagiante, fez da sua empresa lar de cães e gatos que adotou das ruas.

Avelino Nascimento Vieira, 92 anos

Vestia orgulhosamente sua indumentária gaúcha para honrar as festas tradicionais do seu amado Rio Grande do Sul.

Benedito Melgarejo Saldanha, 52 anos

Imortal e fundador da Academia Porto Alegrense de Letras, era apaixonado por literatura e entusiasta de novos talentos.

Brandali Goreti de Oliveira, 61 anos

Tinha nome de artista e embora não o fosse, por ofício, Brandali era pura sensibilidade.

Breno Rosa Pereira, 67 anos

Família, trabalho, música e viagens eram suas grandes paixões.

Carlos Caetano Valduga, 74 anos

Apaixonado pela família e pelos animais, tinha a emoção nos olhos.

Carlos Eduardo Sentinger, 49 anos

Era apaixonado pelas danças nos bailes dos Centros de Tradições Gaúchas.

Carlos Ismael Ferreira, 51 anos

Ganhou o apelido carinhoso de Xororó quando adotou o corte de cabelo da famosa dupla sertaneja.

Carlos Miguel Gomes, 65 anos

Planejava as pescarias com a mesma desenvoltura com que preparava os peixes: todo mundo elogiava.

Carlos Roberto Scholles, 63 anos

Mesmo nas mais baixas temperaturas do inverno no Rio Grande do Sul, Carlos saía para podar as videiras.

Catarina Lopes Pereira, 76 anos

A comida na mesa, nas tão frequentes e animadas festas da família, era sua forma de amar.

Cecília Noeli Knapp, 52 anos

Bondosa e disposta a ajudar o próximo, carregava sempre consigo a cuia para o tradicional chimarrão que tanto amava.

Celso Schreiber, 66 anos

Amava os seus, mas não queria ser chamado de avô. Decidiu, pois, que seria "parente" dos netos. E assim foi.

Chaiane Tainara Pes Blass Woiciechowski, 33 anos

Pedagoga, técnica de enfermagem e sonhadora: queria ainda ser maquiadora profissional e ter o próprio estúdio.

Clarice Terezinha Bastos Cardoso, 64 anos

Apaixonada pelos dois netos e pelos livros espíritas da autora Zíbia Gasparetto.

Cléa Bernadete Silveira Netto Nunes, 68 anos

Abriu caminhos para que outras mulheres de sua família pudessem se construir por meio deles.

Cledson Martins da Rosa, 52 anos

Suas habilidades fotográficas só não eram mais notáveis do que o amor que tinha pela vida.

Clésio Corrêa da Silva, 79 anos

Não dispensava as tradições gaúchas: churrasco e chimarrão, acompanhados por uma boa conversa sobre política.

Clodoaldo Mate, 48 anos

Transformava tristeza e vazio em esperança e alegria.

Cristiane Pacheco Rodrigues, 48 anos

Foi uma avó cheia de amor e carinho.

Dalvair Adilon Silveira, 47 anos

Um herói para sua filha; um homem sempre disposto a ajudar quem precisasse.

Daniel Lúcio Gama Silva, 42 anos

A rotina na manufatura de móveis caprichosamente construídos o levou ao sonho de ser arquiteto.

Danilo Lazzarotto, 87 anos

Um professor que deixa o exemplo de uma vida plena e cheia de propósito.

Darci Debastiani, 66 anos

Apaixonado pelos netos, filhos e esposa. Gostava de passar as férias no balneário de Mariluz.

Darci Paim, 87 anos

Amante do futebol, possuía um caderno onde registrava a estatística de seu time.

Débora Graciela dos Santos, 46 anos

Amava cantar, e por isso incentivou seus filhos a cantarem louvores.

Delano Rosevelt Alves Ramos, 75 anos

Amava tanto os animais, que deu a piscina de casa para os patos nadarem. Nem se importava com a bagunça.

Delano Togni, 71 anos

Falar dele é como sentir a calma, a tranquilidade e a generosidade de um amigo de todas as horas.

Delmar Vargas de Quadros, 75 anos

Homem íntegro e justo, com um coração bondoso, estava sempre disposto a ajudar o próximo.

Demétrius Weissheimer, 35 anos

Não podia ver um animal abandonado que logo começava a tratar de seus ferimentos e alimentá-lo.

Dina Márcia dos Santos Silva, 86 anos

Tinha mãos e talento para os pães que cheiravam pela casa e os doces maravilhosos que traziam seus filhos e netos para perto dela.

Dione Cardoso Rodrigues dos Santos, 68 anos

A cada adversidade, um aprendizado. Em sua despedida queria gaita, pandeiro, milongas e samba.

Dionisio Bristot, 83 anos

Alegre e vaidoso, Bonitão estava sempre arrumado, com banho tomado, creme no cabelo e barba feita.

Donaldo Conceição da Silva Trindade, 75 anos

Amava que mexessem em sua cabeça ou massageassem os seus pés.

Doroti Boulanger Trindade, 66 anos

Vocação para ajudar o próximo.

Ederson Becker, 37 anos

Tratava a família como o bem mais importante da vida.

Édison Armando de Franco Nunes, 73 anos

Mudou a vida de muita gente em Passo Fundo, como médico veterinário, professor e político.

Edmar Antônio Zanetti de Ávila, 83 anos

Entre muito sorrisos, uma partida de canastra e a eterna saideira.

Edy Fetter Georg, 92 anos

Leitora voraz, cozinheira dedicada e cidadã solidária.

Elisabete dos Santos Budel, 68 anos

Ao final de todos os anos, ela se organizava para visitar e levar guloseimas aos doentes acamados.

Elloah Nemoto Piccoli, 92 anos

Só assinava documentos importantes com as unhas feitas, e jamais saía de casa sem brincos e batom.

Eloir da Silva Pacheco, 70 anos

Na época de praia durante as férias de verão, era a primeira a se organizar, sempre de malas prontas.

Eloy Fiebig, 75 anos

Ativa e participativa, deixa lição de vida comunitária.

Ely Gomes dos Santos, 92 anos

Em sua vida não podia faltar laranjas, ele chupava várias por dia, afirmando que elas eram o segredo da sua saúde.

Emília dos Reis, 85 anos

Ativa nas redes sociais, sua missão sempre foi ensinar.

Eni Helena Prade, 76 anos

Ensinava que as palavras são poderosas e que ser uma pessoa positiva “tem um poder imenso e traz coisas boas”.

Enilva Telles de Oliveira, 88 anos

Ela dizia com frequência que "temos que vencer o mal fazendo o bem".

Enio José Pereira, 75 anos

Não era apenas o "vô do banco da praça". Era também um genuíno gaiteiro dos pampas gaúchos.

Ercílio Pereira dos Santos, 65 anos

O colecionador de amigos, que estava sempre à disposição para ajudar, dividia tudo o que tinha nas mãos.

Ernesto Antônio Barbosa, 89 anos

Sinônimo de garra e otimismo, ele era o Super-Homem da família. Sempre pronto para resolver qualquer problema.

Ernesto Osório Devincenzi, 68 anos

Um homem de grande talento culinário, preparava as mais gostosas receitas campeiras.

Erni Fernando de Lima Rodrigues, 66 anos

Sempre presente no cotidiano da família, esperava os netos chegarem da escola para tomar café com eles.

Erondina da Silva Reis, 66 anos

Uma mãe que lutou com amor para criar os filhos.

Eroni Ferreira Boeira, 81 anos

Equilibrava firmeza com doçura, guardava no coração a certeza de que todas as pessoas podem evoluir por meio do amor.

Ester Fontana Machado, 46 anos

Posters, fotos e canecas com a estampa de seus ídolos eram comuns em sua casa.

Etelvino Ernesto Mezzomo, 64 anos

Homem calmo e humilde, preferia perder a ter conflito com os amigos.

Fabiano da Silva Rodrigues, 47 anos

Quando ouvia pagode saía pela casa cantando e tocando uma tampa de panela.

Fábio Andreoti de Jesus, 40 anos

Tatuador, deixou marcada a sua arte na pele de milhares de pessoas. E seu amor no coração de muitas outras.

Fátima Regina Donato, 61 anos

Registrou a vida num inesquecível ensaio fotográfico, repleto de sorrisos e de afetos.

Fernanda Vargas de Almeida Perrône, 60 anos

Com sua presença radiante, possuía um entusiasmo pela vida que encantava todos ao seu redor.

Fernando Lindermayer, 74 anos

Tinha um sorriso de paz.

Flávia Sirlei Ramos, 68 anos

Mulher forte e otimista. Tinha uma receita única de galinhada e um sorriso que não se apagará.

Flávio Prestes Loronha, 67 anos

Generoso e carinhoso, colocava a amizade na frente de tudo.

Francisco Carlos Olendzki Reis, 68 anos

Descendente de imigrantes, ele gostava de dançar sorrindo.

Francisco Martinato Kucera, 32 anos

Sempre acreditou em seus sonhos e teve muita atitude para realizá-los.

Geovana Ev, 53 anos

Conhecida em Sapiranga como uma mulher de fibra, supercorreta e de bom coração.

Gerci Oliveira Godoy, 81 anos

Amante da poesia, adorava escrever e ler em voz alta seus poemas.

Gerson Dias de Oliveira, 72 anos

Poeta, marido, pai, avô, tio e, acima de tudo, amigo.

Gerson Luis Santos Diel, 61 anos

Nos pés o samba; no coração a alegria de participar do futebol e da solidariedade do grupo Matuzalem.

Gilda Teresinha Otanha Gonçalves, 59 anos

Cozinhava suas mágicas receitas para toda a família.

Gilmar Machado de Avila, 40 anos

Apaixonado pela cozinha e dono de um bom humor incrível.

Giselda Gusman de Lima, 90 anos

Carinhosa, generosa e de uma memória impecável. Das tantas aventuras, viajou até no tempo.

Gleci Eleni Baum Dias, 58 anos

Zelava os netos como o seu bem mais precioso.

Guilherme Antônio Kellermann Ross, 56 anos

Conversar com ele era uma massagem para a mente; seu humor leve fazia bem e aquecia o coração.

Guilherme Machado Martins, 29 anos

Quando queriam dividir com ele algum segredo, aflição ou simplesmente um sonho, ele era todo ouvidos.

Hélvio José Mello, 78 anos

Foi pioneiro na Programação e Análise de Sistemas em sua cidade, muito antes de existirem cursos nessa área.

Hilda Menna Barreto Copello, 97 anos

Não importa qual fosse a refeição, nas mãos da doce Hilda, o prato mais simples virava um banquete.

Hilda Regina Alliardi, 61 anos

Os prazeres simples a encantavam: filhas, genros e netos reunidos no sítio partilhando momentos de alegria.

Hilson Moreira da Silva, 62 anos

Jamais chegava na casa dos filhos de mãos vazias, fazia questão de levar a comida preferida de cada um.

Ianny Viana Soares, 97 anos

Dizia, orgulhosamente por onde quer que fosse, ser a matriarca da família Viana Soares.

Ieda de Araujo Camilo, 57 anos

Ninguém podia sair da casa dela sem tomar um mate acompanhado de uma boa conversa.

Ignes Brusa Bordin, 79 anos

Dona Flor era puro amor. Na dança da vida sempre foi destemida e espirituosa.

Ildefonso Fernandes, 82 anos

Levava flores para agradar a esposa e compunha serenatas para que ela se sentisse amada.

Iliana Fátima dos Santos Damiani, 65 anos

Talentosa, gostava de trabalhos manuais como costura e pintura de artesanatos.

Ilmar Ries Gomes, 53 anos

Um líder que viveu pelo seu filho.

Iracema Pauli, 76 anos

Levava amor até nos temperos.

Irineo Schirmer, 83 anos

Teve a capacidade de se reinventar várias vezes, inclusive após sua aposentadoria.

Itália Zaccaro Faraco, 103 anos

Iluminada feito o Renascimento, ela era quase o país homônimo. Mas era brasileira e não tinha fronteiras.

Ivo Bonzanini, 80 anos

Um gremista de coração. Amava um carteado e um churrasquinho em família.

Ivone Melo, 49 anos

Certa vez ela disse: "filha, lá no céu é sem explicação, é maravilhoso... e um dia eu sei que vou chegar lá."

Jaime Luís Cottens Ghisleni, 61 anos

Suas lágrimas sempre foram de alegria.

Jandira Carvalho, 69 anos

Sincera e presente, sempre gostou de estar no controle e a par de tudo. Era a sua forma de cuidar e amar.

Jane da Silva Mattos, 54 anos

Se tem uma palavra que a descrevia, é dedicação.

Jane Marina Rosa, 62 anos

Foi fiel às pessoas que amava.

Jerônimo Luis Alvarenga da Fonseca, 63 anos

Jerônimo ria e fazia rir, amava contar piadas e espalhar palavras de amor e sabedoria.

João Batista de Oliveira Gomes, 81 anos

Poeta e contador de causos que tinha orgulho de vestir-se a caráter, sempre saboreando um tradicional chimarrão.

João Batista Ramos de Freitas, 63 anos

Pai e avô amoroso, tinha um banco cativo na praça para conversar com o neto.

João Celso Zilio, 63 anos

Teve filhos, plantou uma árvore e escreveu o livro na memória de cada um que o conheceu.

João Delmar de Oliveira, 58 anos

Ele caminhava na areia da praia, de frente para o mar, e mandava vídeos para os filhos "Hoje o dia está lindo!"

João Gilberto dos Santos, 39 anos

Festeiro e de uma alegria única, adorava um baile e espalhava sorrisos por todos os lugares.

Joao Henrique Hoshter Nascimento, 53 anos

Para ele tudo se explicava, mas nada se justificava.

João Inácio Bieger, 60 anos

Seguiu todas as paixões sem plano nenhum, senão vivê-las: fosse como escoteiro ou advogado.

João Marcirio Cirio, 72 anos

Depois da aposentadoria, ele parou de usar relógio de pulso e dizia que não queria mais saber do tempo.

João Miguel de Oliveira, 68 anos

Carpinteiro gentil que construiu os brinquedos da infância do filho.

Joaquim Leal de Lima, 79 anos

Na vida simples do interior, cultivou a união da família e as amizades.

Jocemar Bitencourt Pretto, 33 anos

Paciente, carregava consigo o poder de transformar dias turbulentos em calmaria, apreciando o sol se pôr ao lado de sua amada.

Jonas de Oliveira, 63 anos

Assistia a jogos de futebol do mundo todo, sua paixão. Mas torcer mesmo, só pelo Internacional.

Jonathan de Freitas da Silva, 30 anos

Sua presença, em qualquer situação, era garantia de alegria; ninguém conseguia ficar sério perto dele.

Jorge Antônio Garcia Carvalho, 51 anos

Bombeiro de coração leve, que espalhava alegria em sua corporação.

Jorge Roberto Barbosa dos Santos, 58 anos

Na curva da vida, uma fulgurante paixão que renovou a existência.

José Airo Lima dos Santos, 67 anos

Viveu com a certeza de que os dias difíceis tornam ainda melhores e mais brilhantes os dias felizes.

José Ismari Bueno, 62 anos

Para Zeca a resposta era sempre "sim", e se não houvesse um pedido de ajuda, ele mesmo tomava a iniciativa.

José Luiz Pozo Raymundo, 70 anos

Dedicado à sua profissão. O médico que conseguiu a proeza de trabalhar nos três clubes de futebol de Pelotas, apesar da forte rivalidade.

José Teodoro Gaspar, 65 anos

Chamava a todos de filho, tamanho o cuidado e generosidade com cada um que conhecia.

José Vicente de Oliveira Velo, 87 anos

Um dentista apaixonado pela profissão. Se sumia por um minuto do consultório, já sabiam onde o encontrar: na cafeteria.

Juliana Pereira Pinheiro, 40 anos

Tomar chimarrão com sua mãe era um de seus hábitos preferidos.

Jurema Fagundes Sassi, 82 anos

Cosia a mão guardanapos perfeitos para dar de presente aos filhos, em cada pontinho ia junto o seu amor.

Jussara Pedron da Silva, 67 anos

Buscava cuidar da família da melhor maneira, pois foi sempre o refúgio nas horas difíceis, amparando e dando colo.

Kátia Cilene de Campos Fontoura, 36 anos

Quituteira de mão cheia, ela e suas gostosuras eram a presença mais aguardada nos encontros de família.

Larissa Tarouco Mello, 22 anos

Torcedora do Grêmio, brilhava também em campo, seguindo seu grande sonho.

Leão Serrano de Oliveira Brito, 98 anos

Deixou um legado de obras em prol do desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul.

Lecy Scherer Centeno, 92 anos

Era a imagem da alegria e do alto astral. Tinha um amor enorme por todos em seu coração.

Leomar José Foscarini, 68 anos

Mesmo sendo o prefeito da cidade, gostava de ser chamado mesmo era de professor, o professor Kiki.

Leonilda Silva do Nascimento, 52 anos

Seu hobby era ir com a filha e a neta no shopping para tomar sorvete e ver a pequena se divertir nos brinquedos.

Lia Mara de Almeida Nunes, 55 anos

Sua risada gostosa sempre aparecia no meio de toda conversa.

Lígia da Luz Gischkow, 89 anos

Ela conseguiu ser tudo aquilo que sua neta esperava de uma avó.

Loreto Mauro Anflor, 81 anos

Um gremista reservado para quem a retidão de caráter, o trabalho e a honestidade eram primordiais.

Lori Dewes da Silva, 71 anos

Sempre arrumava um jeito de resolver os problemas de todo mundo: "a gente faz dar certo", dizia.

Luciane Grott Sarmento, 54 anos

Cabeleireira reconhecida em sua cidade, ajudou a formar muitos outros profissionais.

Luciano Wendhausen, 47 anos

De presença leve e positiva, amava sair pedalando por aí, sonhando em voltar a surfar.

Luísa Teresinha Carvalho Becker, 74 anos

Sua alegria contagiante nunca será esquecida. Tinha o cheiro do Natal, sua festa preferida.

Luiz Carlos da Costa Mahlmann, 76 anos

Preocupado com as pessoas que estavam ao redor, cuidava delas como pai, que gostavam de tê-lo por perto.

Luiz Cláudio Gomes Costa, 61 anos

Tinha gosto em celebrar seu aniversário, com muita música, dança, abraços e a velinha no bolo para assoprar.

Luiz Fernando Zanatta, 63 anos

Fernandinho não suportava a ideia de ver sua moto suja e dizia: “A "branca", não!”

Luiz Gustavo Herreira Morel, 49 anos

Um homem grato pela vida e pelas pequenas coisas.

Luiz Otávio Capra, 63 anos

Zelando pela escola e bem estar dos alunos, transformou-se de funcionário em amigo de todos.

Luiz Turcato, 77 anos

Da agricultura aos caminhões, lutou e viveu para a família. Um amor recíproco que deixa muita saudade.

Maicon de Lima Padilha, 30 anos

Arrecadava alimentos e cobertores para ajudar o próximo.

Manoel Francisco Portella do Prado, 81 anos

Ele tinha gosto em compartilhar suas alegrias, de preferência, acompanhado por um bom chimarrão.

Manoel Francisco Quadros Cruz, 65 anos

Gostava muito de estar reunido com as pessoas, prezando a união, o amor, e a confraternização.

Mara Rejane Silva de Mello, 53 anos

Foi uma mulher forte, que criou os filhos sozinha e sempre colocou a família em prioridade.

Mara Rúbia Silva Caceres, 44 anos

Uma enfermeira que adocicava almas.

Marcelo Trevisan Pereira, 39 anos

Com seu amor infinito, desvelava-se em carinho pela esposa, o filho autista e seu trabalho como educador.

Márcia de Freitas, 55 anos

"Mãezona" em casa e na escola e, independente, mesmo nas dificuldades.

Marcos Alexandre Schwingel, 44 anos

As fotografias guardam o seu sorriso cativante, que todos gostavam de apreciar.

Maria Aparecida Gavião Pacheco, 54 anos

Na hora de zelar pelo bem-estar dos filhos, era como uma onça protegendo os filhotes.

Maria Clara Silva dos Angelos, 90 anos

Uma mulher à frente de sua época, Maria Clara sonhou, realizou, nunca se entregou e ensinou muito aos seus descendentes.

Maria de Fátima Bassani, 65 anos

Uma colecionadora de adjetivos, que, como flores perfumadas, marcou seu jeito de existir.

Maria de Lourdes Diehl Gonçalves, 65 anos

Com um sorriso brilhante como o sol, não havia tristeza que seu abraço não curasse.

Maria de Lurdes do Prado, 54 anos

Semeou humanidade, empatia e amizade nas vidas dos milhares de jovens que passaram por sua sala de aula.

Maria Etelvina Goya Mattos, 73 anos

Enfrentou a vida com sabedoria, espalhou belos sorrisos e fez do amor sua maior comunicação.

Maria Laurinda de Paula, 74 anos

Devota fiel, acompanhava missas até pela TV.

Maria Léris Seitenfus, 58 anos

Seus versos ficarão eternizados.

Maria Lúcia Schneider, 71 anos

Com sua risada gostosa e os olhos azuis da cor do mar, era pura doçura.

Maria Roratto, 81 anos

Uma flor elegante que cuidava de todos e regava os sobrinhos com amor, como fazia com as rosas de seu jardim.

Maria Salí Ferreira Pereira, 78 anos

Uma doce e amada vovó que foi o porto seguro de sua família.

Maria Teresa Tellez Aranibar, 53 anos

Uma missionária que deixou a sua terra para ajudar quem precisasse.

Maria Teresinha Cordeiro Falcão, 65 anos

Os lábios sorridentes sempre estavam adornados com um batom clarinho, e os perfumes importados eram sua marca registrada.

Maria Tereza Johann, 74 anos

Em volta do fogão a lenha, ela se aquecia nos dias frios do Sul e procurava saber se todos estavam bem.

Maria Tomazia da Rosa, 70 anos

A matriarca da família. Nas páginas da vida, eternizou histórias de amor, alegria e fraternidade.

Maricene da Silva, 52 anos

Sempre lutou para evoluir como profissional de enfermagem. Curtia samba e estar com a família e as amigas.

Mariele Prestes Souza, 36 anos

Distribuía abraços de urso para acalmar a dor, era a sua especialidade extracurricular como médica.

Marilene de Lima Zarembski, 46 anos

Religiosa e sempre preocupada em agradar as pessoas.

Marília Inês Speggiorin Celiberto, 82 anos

Apaixonada pela educação e saúde mental, sempre buscava resgatar o melhor de cada um através do aprendizado.

Maristela Mansilha Labrêa, 60 anos

Com sua luz e alegria, por onde foi floresceu.

Maristela Riva Knauth, 78 anos

Inconformada com a desigualdade, transformou vidas por meio da multiplicação do conhecimento.

Marlene Fagundes Gonçalves, 71 anos

Para ela a vida só tinha graça se fosse colorida. Espalhou alegria, amor e cor, muita cor!

Marlo José Kohn Junior, 64 anos

Os mais doces olhos azuis que tanto bem fizeram a todos que com ele conviveram na sua amada Ijuí.

Martina Silva da Silva, 72 anos

O nome dela era Martina, mas gostava de ser chamada de Vera. Amava estar em família e adorava uma pescaria.

Maximiliano de Almeida, 45 anos

Sua maior felicidade era estar com a família fazendo churrasco na praia.

Maximiliano Sarmento Artioli, 47 anos

Gostava de descansar na rede, nos fundos de casa. Era seu canto preferido.

Miguelina Almeida de Oliveira, 62 anos

Foi força, amor e resiliência em toda a sua vida. Uma mulher de coração gigante.

Moacir Antonio Cemin, 59 anos

Organizava churrascos e idas ao estádio, sempre cercado por sua família, para ver jogar o seu time do coração.

Moacir Fernandes de Moura, 63 anos

Gentileza e generosidade são as marcas que esse homem do campo deixou na vida de quem conviveu com ele.

Moacir Moro da Silva, 48 anos

Amava passar os domingos com a família, dia em que assava o melhor churrasco do mundo.

Nair Machado Gehlen, 91 anos

Repousava as mãos no rosto de uma forma peculiar, como quem estivesse sempre refletindo.

Neida Santos do Nascimento, 70 anos

Ela adorava fazer suas caminhadas e comprar mudas de flores.

Neiva Rejane Rodrigues da Silva, 59 anos

Ela fez por merecer o amor, o orgulho e a eterna gratidão de todos os seus familiares.

Nelci Lima dos Reis, 86 anos

Nunca soube morar sozinho. Não gostava de ficar só. Para quem poderia contar suas histórias, seus causos?

Nelson Antonio Schipper, 79 anos

Teve uma trajetória de muito suor e trabalho. Deixa como principal ensinamento o valor da honestidade.

Nelson Antônio Tereza, 72 anos

Escreveu, à mão, mais de 200 cartas a profissionais de saúde na pandemia, e junto delas, enviou carinho e bombons.

Nelson Saraiva Peres, 67 anos

Voz potente que transmitia mensagens de carinho e afeto por onde passava.

Nereu Luiz Knauth, 81 anos

Eterno apaixonado, não deixava passar nenhuma data especial e nem a chance de elogiar a amada.

Neri Tamborena Martins, 58 anos

De sorriso sincero e alma solidária, foi bondade e amor.

Nevolanda de Oliveira, 64 anos

Será lembrada por sua disposição constante em animar as pessoas quando via que estavam tristes.

Nivia Maria Andres, 64 anos

Gostava de entreter os sobrinhos com os causos que inventava, criativos e com personagens inesquecíveis.

Noeli Oss Damásio, 54 anos

Uma vida dedicada à família.

Norival Fontanella, 84 anos

Um homem que representava a alegria.

Odilon Padilha, 58 anos

Doador de sangue e trabalhador dedicado, era cordial com todos.

Omero Pereira dos Santos, 74 anos

Era habilidoso em retirar o defeito das coisas. Consertava tudo.

Oniro da Silva Camilo, 58 anos

Gaúcho de Butiá. Gremista de grande coração.

Orlando de Jesus Ferreira, 68 anos

Ele viu anjinhos de luz voando ao seu redor na noite anterior à sua partida. Alguém duvida?

Osmar Rodrigues da Silva, 67 anos

A beleza da vida era um domingo na companhia de quem amava e seus cachorros, com música gaúcha e churrasco.

Osvaldino Domingos Prates, 70 anos

Um marceneiro tão forte quanto as madeiras com as quais trabalhava, e doce na mesma medida.

Otília Pereira Passos, 81 anos

O quintal florido refletia sua forma de ver a vida

Palmarito Schvartzhaupt Vitt, 74 anos

Qualquer bebê sorria para ele.

Paulo Alves, 71 anos

Um grande pai que tinha uma presença marcante, ensinava com suas histórias e queria ajudar a todos.

Paulo Fernando Silva de Souza, 47 anos

Trabalhador sério, pai e amigo brincalhão, cativava a todos com sua generosidade.

Paulo Ricardo Selau Harthmann, 39 anos

Esperava ansiosamente pelos feriados, para poder viajar com a família.

Paulo Walter de Andrade, 50 anos

Amava os quitutes preparados por sua irmã e, por isso, viva cercando suas panelas enquanto ela cozinhava.

Pedro Roberto de Mattos Siqueira, 44 anos

Pedro foi para Isadora o namorado perfeito por toda vida, aquele que só faltava adivinhar seus pensamentos.

Prazer Varela dos Santos, 93 anos

Os netos disputavam para ver quem ia dormir na casa dessa avó, tamanha era a diversão em estar com ela.

Rafael Carneiro de Lima, 34 anos

Apaixonado pela culinária, era o mestre do sabor na família.

Ramão Antônio Trindade da Silva, 57 anos

Carregava a sabedoria do bem viver e sempre dizia que "do amanhã ninguém sabe".

Reginaldo Bailer Wanderley, 75 anos

Amava andar de moto e beliscar o pão que sua esposa comprava na padaria.

Reni Renato Mota Martinez, 70 anos

Contido para demonstrar sentimentos, era dono de uma sabedoria e inteligência admiráveis.

Ricardo Jordani Teixeira, 37 anos

Carisma e simpatia com amigos e clientes.

Rivaldo Pertile Pastro, 84 anos

Apreciava a vida na simplicidade de um jogo de cartas com os vizinhos e da pescaria com os amigos.

Roger Wesley Ortiz, 21 anos

A alegria de viver era sua marca registrada.

Rosélia Medeiros do Amaral, 48 anos

Devotada à família e à religião.

Sandra Maria da Silva, 72 anos

Costureira, tricoteira, boleira. Foi múltipla também no cuidado com os filhos e no exercício da solidariedade.

Saturnino Mellos, 57 anos

Acordava cedinho e, com otimismo e fé, agradecia cada dia, cada amanhecer.

Silvana Aparecida Rodrigues Pedrozo, 49 anos

Amiga alegre e parceira, gostava de festas e foi, sem dúvida, a melhor cozinheira da turma.

Sílvio Nazário dos Santos, 65 anos

Amante das artes, atencioso e sempre disposto a ajudar, era comprometido com tudo que fazia.

Sueli Terezinha da Silva Santos, 69 anos

Amante das coisas boas da vida, não perdia um jogo do Grêmio.

Taísa Garcias, 38 anos

Seus aniversários eram momentos de muita festa: nunca faltava um bolinho.

Tânia Maria Devincenzi Reis, 67 anos

Atuando como psicóloga, contribuiu para a saúde mental de muitas pessoas que não podiam pagar o tratamento.

Teresinha Odete Comassetto, 63 anos

Como valente guerreira foi a melhor mãe do mundo para as duas filhas, que criou sozinha.

Therezinha de Jesus Ferreira Cabral, 93 anos

Irreverente, escondia por trás de um semblante sério uma jovem senhorinha que gostava de aprontar para rir de si mesma.

Ubirajara de Aguiar dos Santos, 68 anos

Ele era tão grande quanto a vida. Seu sorriso era espontâneo e em seu abraço sempre cabia mais um.

Valdir Marchesan, 74 anos

Jogador de canastra e contador de casos, sempre que voltava do clube trazia um chocolatinho para os netos.

Valdomiro Nunes Vieira, 84 anos

Pai zeloso, avô querido, trabalhador dedicado: não lhe faltavam qualidades.

Verena Hermes Brum, 82 anos

A Vó Verena, que criou o próprio clube do livro, amava a casa cheia.

Veríssimo Martins Filho, 61 anos

Um contador das histórias reais que vivia nas estradas, aumentando seu repertório.

Vlademir Alexandre Menegaz, 60 anos

Dono daquele abraço que todo mundo quer e precisa.

Vladimir Nunes Ribeiro, 54 anos

Por onde passava, era festa: gostava de conversar, agradar e elogiar as pessoas com quem convivia.

Welton Goularte Terres, 79 anos

Um médico à moda antiga, que via o paciente como um ser integral.

Zeneida Mendes de Lima, 84 anos

Forte e dedicada, era amante das flores e plantas. Mulher de fé, sempre aceitou as vontades de Deus.

Ziláh da Silveira Moraes, 83 anos

Doce, de riso fácil, tudo para ela virava brincadeira.

Zoraide Alves Martins, 73 anos

Zo abriu mão de sua própria vida para criar os sobrinhos com muito amor e dedicação.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa