1977 - 2020
Nada ficava quebrado ou sem solução perto dele; e onde ele estivesse, havia gente sorrindo ao seu redor.
Bom marido, filho, pai, irmão e amigo dedicado, Adriano era conhecido por todos pela sua principal característica: a alegria
Jovem trabalhador e sonhador, que atendia pelo apelido carinhoso de "Nenê", era dono de comércio tido por seus familiares e amigos como uma espécie de "faz tudo". Joselma, a tia de Adriano, se refere a ele como: "nosso gordinho", e comenta, com afeto: "Sempre que tínhamos alguma tarefa mais difícil para fazer, em quem pensávamos? Nenê, Claro! Pois ele jamais se negava a ajudar. Ele era uma pessoa sempre disponível".
Super engraçado, de tudo fazia graça. Todos que estavam a sua volta eram cativados pela leveza de Nenê no convívio do dia-a-dia. Nas horas livres, o que mais gostava de fazer era estar com a família no sítio dos avós em Campinote, em Lagoa Seca (PB). Tinha enorme prazer em participar das refeições em conjunto, e comia de tudo! Seu prato predileto eram as massas.
Amava viajar com sua esposa e filha - o motivo de trabalhar tantas horas diárias era para oferecer o melhor na vida da pequena. Fazia planos de ter mais tempo para viver bons momentos ao lado da família.
Nenê era aquele com quem os parentes e amigos podiam sempre contar. "A sua ausência dói demais em nossos corações. E a saudades é o que nos define hoje", conclui, com carinho, a tia Joselma.
Adriano nasceu em Campina Grande (PB) e faleceu em Campina Grande (PB), aos 42 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela tia de Adriano, Joselma Dionisio Cunha. Este tributo foi apurado por Ticiana Werneck, editado por Ricardo Henrique Ferreira, revisado por Luana da Silva e moderado por Rayane Urani em 30 de novembro de 2021.