Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Nada ficava quebrado ou sem solução perto dele; e onde ele estivesse, havia gente sorrindo ao seu redor.
O melhor amigo da esposa e das filhas. Por elas, batalhou por conquistas e nunca deixou de sonhar.
Com cabelo desgrenhado e botas de motoqueiro, aproveitou o caminho das estradas da vida.
Extrovertido desde sempre, gostava de passar o seu tempo com a família e os amigos.
Quando ganhava um presente ela só queria saber dos embrulhos, o presente em si sempre ficava de lado.
Apreciava muito as ocasiões em que era possível reunir todos e garantir a farra, pois sua alegria era contagiante.
Ajudar o próximo era seu lema.
Transbordou amor ao mergulhar nas profundezas de si mesma e da Mãe DÁgua.
Sentado na cadeira de balanço verde, Vô Biu tomava café, ouvia rádio e se divertia vendo novelas infantis.
Amava pintar e reunir todos ao redor da mesa num sábado à tarde, com cafezinho e muito amor.
Um contador de histórias que acabou virando o personagem principal das histórias da neta.
Comerciante nato e trezeano de coração, tinha uma alegria contagiante.
Perseverante, nunca se deixou abater pelas dificuldades.
Neta de curandeiro, aprendeu com ele como curar certos males, com simpatias e receitas naturais.
Dedicava-se ao próximo com maestria e em cada contato deixava um tanto de si e levava um pouco do outro.
Fã de uma boa pizza, Jojo viveu seus 22 anos intensamente e foi amado por uma multidão de pessoas.
Se referia a família dizendo: "é pequenininha, contudo é linda".
A porta de sua oficina era parada obrigatória para conversas e brincadeiras.
Fazia palhaçadas no momento de tirar fotos e por isso cada uma delas carrega uma história divertida.
Uma artista na cozinha, era especialista em preparar "Bolo Grude", receita de sua autoria.
Realizado como pai, trocava as fraldas do bebê já sonhando com o dia de levá-lo para jogar bola.
Minininha Pimenta era cheia de amor, alegria e também de "braveza", se precisasse.
Mauze fazia amigos por onde passava, até onde o sorriso alcançava. Eita mulher fácil de gostar, essa Maria.
Aproveitou a vida ao máximo, a seu modo, com simplicidade. Gostava de dançar e frequentar as festas de São João.
Os domingos só eram perfeitos para Marlene com a família em casa, música, e todo mundo falando ao mesmo tempo.
Tinha uma facilidade incrível de arrancar gargalhadas de quem conversava com ele, tamanha era sua veia cômica.
Pai amoroso e esposo maravilhoso que considerava Irinalva o grande prêmio de sua vida.
Fã de uma boa música, amava ouvir Fábio Júnior e Roberto Carlos.
Dona Bahia era luz acolhedora e porto seguro para tantos. O sorriso era sua marca registrada.
Acreditava que o trabalho nos transforma em quem realmente somos e que sem ele não somos nada.