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Carlos Alberto de Oliveira

1947 - 2020

Sempre que podia, levava a vizinhança na caminhonete para fazer piquenique nas praias pernambucanas.

Carlos era alegre, gostava de festejar, de cantar e dançar. Entre suas preferências musicais estavam The Fevers, Renato e Seus Blue Caps, Roberto Carlos e, após morar na Bahia, Chiclete com Banana, banda que ouvia enquanto tomava sua cerveja. Com sua animação e dedicação, cuidou de todos quando mais precisavam.

Era um apaixonado pelo Náutico, seu time de coração. Quando o time venceu o Sport de Recife na final do campeonato estadual em 2021, todo mundo só lembrou dele, imaginando a festa que faria para comemorar.

Carlos sempre incluía a sua família onde pudesse. Durante os anos que trabalhou na granja, Carlos conseguia pegar a caminhonete do trabalho e levava sua família, amigos e vizinhos para fazer passear. Todos iam atrás da caminhonete, entre galetos, farofa e sanduíches, rumo a um lugar para passarem o dia. Um dos lugares que mais iam era a Ilha de Itamaracá, onde aproveitavam a comida e a companhia um dos outros à beira mar. E, quando trabalhava no cinema, sempre conseguia ingressos para sua família. Seus filhos levam consigo as lembranças de ver filmes na telona, no começo da década de 90 ao lado de seu pai.

Carlos partiu para se encontrar com sua amada esposa Ana e, logo depois, seu filho Bruno foi lhes fazer companhia. Para os que ficaram, ele deixou uma infinidade de boas lembranças!

Carlos nasceu em Recife (PE) e faleceu em Recife (PE), aos 72 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela cunhada de Carlos, Tereza Cristina de Morais Oliveira. Este tributo foi apurado por Ernesto Marques, editado por Paula Garcia Corrêa, revisado por Ana Macarini e moderado por Rayane Urani em 30 de setembro de 2021.