Alcides Machado de Aguiar

1944 - 2020

Amava um bate-papo na calçada e tinha uma lei: levar os netos para um lanche na feira, sempre aos domingos.

“Pensa num avô carinhoso, num homem amigo dos amigos, numa pessoa alegre, amorosa, cuidadosa, muito trabalhador e que amava agradar a todos”. Assim a neta Mirelly descreve o avô Alcides e assim gostaria que ele fosse lembrado por todos que o conheceram.

Com a esposa Maria Valda, o vô Alcides formou uma família numerosa: seis filhos, 15 netos e três bisnetinhos.

Agricultor que amava o trabalho, em especial quando a lida era com os animais. Alcides foi um homem admirado em sua comunidade por toda a sua vida. Dedicado à família, era considerado um homem esplêndido. “Pra mim não foi somente um avô, mas um pai também... não negava afeto e nem nada a ninguém, amava muito seus netos”, diz Mirelly, lembrando um programa que na família era lei: ir com ele para a feira aos domingos, junto de primos e irmãos, para fazerem um lanche.

Afetuoso, bom de papo, amava ficar na calçada conversando com os amigos quando não estava trabalhando ou convivendo com a família.

“Ele era um homem muito trabalhador. A lida era puxada e mesmo assim ele amava o que fazia”. Além do trabalho, o vô Alcides era um sujeito solidário. “Amava quando podia ajudar outras pessoas, e não gostava nem um pouco de desagradar a ninguém”, conta Mirelly.

A neta, que faz este tributo em nome da família, lembra do afeto de casal que havia entre os avós. “Uma vida tão linda, tão cheia de amor, que esse sentimento só podia transbordar e passar para cada um de nós”.

Para ela, vô Alcides tinha uma mania: amar a todos e principalmente seus netos e sua mulher, que esteve ao seu lado até o último dia da sua vida. “Ele segue sendo nosso exemplo e referência”, resume Mirelly.