1973 - 2021
Tinha uma risada contagiante e sabia contar histórias engraçadas como ninguém.
Ela foi mãe de três filhos e, como amava muito os animais, teve três cães tratados também como verdadeiros filhos e que, de tanto amor recebido, pareciam conversar com ela.
Foi avó, sogra e irmã amada que contagiava a todos com seu bom humor e personalidade única.
Era daquelas pessoas que choram copiosamente quando assistem a filmes dramáticos, como se fizessem parte da história e estivessem vivendo aquele momento na vida real. Amava maratonar séries e realyt shows, fazendo questão de narrar todas as suas impressões como se fora uma comentarista profissional.
Alexsandra tinha paixão especial por palavras difíceis, como confraria, por exemplo, uma palavra com história tão grande que, segundo a nora Larissa, não caberia nesse tributo de tão engraçada que era. E, falando em histórias, ela se lembra também daquela de quando ela caiu numa calçada e preferiu se molhar toda do que colocar as mãos no chão, criando em torno disso uma verdadeira fábula.
Como boa mineira, adorava cozinhar com um tempero inesquecível e fazendo questão de servir os pratos de cada pessoa presente em cada refeição, como forma de carinho e cuidado que só ela possuía.
“Ela lutou, admiramos muito a sua força, e sua falta é sentida todos os dias. Seu riso hoje não ecoa mais nas nossas chamadas de vídeo, nem nos almoços maravilhosos que só ela sabia fazer. Uma saudade diária que segue sendo dolorida, uma perda precoce e que deixou uma ferida que está difícil de curar”, diz a nora Larissa tentando expressar a falta que a sogra faz para a família.
Alexsandra nasceu em Belo Horizonte (MG) e faleceu em Brasília (DF), aos 47 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela nora de Alexsandra, Larissa Emmily de Sousa Corrêa. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Ana Macarini em 4 de junho de 2023.