1954 - 2020
Caminhoneiro brincalhão, seu caminho predileto era o de casa.
Brincalhão, de sorriso fácil, avô coruja, conversava com todos a sua volta: esse era Alfredo.
Caminhoneiro há mais de 30 anos, percorreu todas as estradas do Brasil e da vida, mas seu caminho predileto, era o de casa, onde podia rever a família.
Sempre arrumou um jeitinho para se dedicar a família, aos amigos e, principalmente, ao seu irmão Moisés, com mensagens cheias de afeto e generosidade.
Casado por quatro décadas com Elizabete, pai de Willamis, dedicou todo o seu amor aos netos: Raíssa, Lucas e Laísa. Sua família sempre o considerou um avô babão, os levava para passear e tirava riso fácil de todos.
Assistir aos jogos de futebol com seu filho e neto, era literalmente o “Sport” favorito de Alfredo, torcedor roxo do leão, assim como, a sua cervejinha antes do almoço no final de semana, eram os mantras que a família já conhecia.
Alfredo nasceu em Pombos (PE) e faleceu em Recife (PE), aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela nora de Alfredo, Laura Santana. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Larissa Gomes, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de junho de 2020.