1980 - 2020
De pé no chão, em cima de uma moto, de farda ou à paisana, Alfredo era presença.
A vida de Alfredo era ajudar.
Vestia a farda para proteger - e tinha o maior orgulho disso!
Guarda Civil Metropolitano, a sigla da corporação virou seu próprio apelido: GCM Teles.
O trabalho era exaustivo, passava muitas horas fora de casa. Mas, isso não o tornava ausente, pelo contrário, o GCM Teles distribuía mensagens e ligações rotineiras para todos que estavam ao seu redor. Ele mandava mensagens diariamente para todos - nunca deixava de mandar, nunca!
E assim, seu "bom dia" já era esperado na tela do celular de quem o conhecia.
Alfredo dividia todo esse companheirismo ao lado de Elizângela, sua esposa. E guardava toda a energia que conseguia para brincar até cair com sua filha, Hadassah. "Ter Alfredo como irmão", conta Agnes, "foi a maior honra e maior aventura que já tive na vida".
“Tudo tem seu tempo determinado. Vai dar tudo certo!”, escreveu certa vez.
Ninguém deixa de ser presença!
Alfredo nasceu em Barueri (SP) e faleceu em Embu das Artes (SP), aos 39 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela irmã de Alfredo, Agnes Teles dos Santos. Este texto foi apurado e escrito por Mariana Couto, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 1 de junho de 2020.