1939 - 2021
Seu amor pelo evangelho de Cristo era imenso, nas horas livres, lia a Bíblia Sagrada assiduamente.
Ele tinha o sorriso banguelo mais lindo do mundo. Homem de hábitos simples, valorizava cada momento que passava junto dos seus. Era um homem que amava Deus, a família e a terra.
Homem de muita fé, cultuava todos os dias em sua Igreja. Andar a cavalo também era uma paixão. Gostava de cantar, cultivar a terra e receber abraços. Ele tinha o melhor abraço do mundo, e nada o deixava mais satisfeito do que ver a família reunida e feliz.
Brincalhão, se divertia com os netos no jogo de esconde-esconde; carregava todos na carriola, e, tal qual criança, também aprontava as suas: como no dia em que colocou água no fogo para fazer o café e se esqueceu de levantar o tampo do fogão, que era de vidro, e estourou! Ou quando comia doces escondidos da esposa, aliás, ele amava paçoca e suspiros. Polenta com frango também estava entre as suas comidas preferidas.
Foi um homem apaixonado, que gostava de cuidar. Todos os dias, pela manhã, fazia questão de preparar o café para sua amada e, ver o brilho nos olhos da esposa aquecia seu coração. Também tinha sonhos e um deles era ver seus netos crescidos, felizes e com a própria terra para plantar.
A vida com o Antonio era uma festa, um presente. Ele foi pai, amigo, conselheiro e muito especial para a família que, se seguir as lições ensinadas por ele, será muito abençoada, diz Eloani. “Ele era o exemplo do amor. Eu te amo ao infinito finito e além."
Antonio nasceu em Limeira (SP) e faleceu em Santa Bárbara d'Oeste (SP), aos 81 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Antonio, Eloani Aguiar. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Rosa Osana, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 25 de junho de 2021.