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Antonio Carlos Durans Diniz

1983 - 2020

Acordava às 4h da manhã para conversar com suas plantas e esperava a esposa acordar para tomarem café juntos.

Se existia um cara que amava a vida, esse cara era o Antonio Carlos.

De sorriso largo, sempre muito brincalhão, contador de histórias e muito falante — mas sempre polido nas palavras. Era apaixonado por sua família.

Tinha um ritual diário: acordava às 4h da manhã para ler, ouvir música, conversar com suas plantas e esperar sua esposa acordar, para que pudessem tomar café da manhã juntos.

Dono de uma fé inabalável, não reclamava de nada. Para ele, amanhã tudo seria melhor. “Antonio ensinou a todos o amor, o perdão e, principalmente, a crença de que tudo tem um jeito: basta lutar!”, conta o primo José Rodolfo.

Foi feliz e profundamente amado, até hoje, em sua ausência. E seu primo garante, com muita saudade: “Nunca será esquecido. O tempo é sua morada”.

Antonio nasceu em Pinheiro (MA) e faleceu em São Luís (MA), aos 36 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelo primo de Antonio, José Rodolfo Fernandes Diniz. Este tributo foi apurado por Viviane França, editado por Maria Luiza Gonçalves, revisado por Gabriela Carneiro e moderado por Rayane Urani em 23 de julho de 2020.