Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Quando uma criança pedia bênção, ele abençoava e ainda dava um bombom.
Educado, amoroso, solidário, paciente e bondoso.
Sua vontade de viver era imensa. Agora, ela diria: "O medo de escuro passou! Não fiquem tristes, eu fui feliz!"
Um contador de anedotas que apreciava a companhia de quase todo mundo, exceto dos bodes.
Fazia questão de preparar as sobremesas dos almoços em família e adorava tomar um cafezinho no final da tarde.
O dia melhorava só de ela falar contigo.
Dizia que o que Deus deu a ela foi para compartilhar com os que estavam ao seu redor.
Grande contadora de causos, adoçou a vida dos seus com sorrisos e doces, deliciosos e inesquecíveis.
"Eu amo minha família!", dizia o Sargento. Seu caráter e sua dignidade eram motivos de orgulho.
Foram 49 anos bem vividos de um herói da educação com 27 anos de magistério.
Acordava às 4h da manhã para conversar com suas plantas e esperava a esposa acordar para tomarem café juntos.
A fartura era sua marca. Recebia os amigos e familiares com muita comida, bebida e também com piadas.
Com seu sorriso e suas músicas, esse menino regueiro tocava corações.
Poeta, ele gostava de improvisar versos. Tocava saxofone e contava boas histórias.
Aproveitou a vida sobre duas rodas; sua habilidade com motos lhe rendeu o apelido de Pai do Grau.
Um excelente filho, marido, pai e profissional. Comprometido com a profissão, mesmo na pandemia.
Sua inesquecível presença era sua forma de expressar um caloroso e ímpar “eu te amo”.
Dono do melhor sorriso do bairro, ele coloria as ruas com alegria e irreverência.
"Deixa Deus agir na sua vida, assim como eu o deixei agir na minha", dizia ele.
Arrancava suspiros ao passar fardado pela rua.
O presente sempre foi o seu tempo verbal favorito.
Aguerrida defensora da educação, foi exemplo de dedicação e amor ao ensino.
Dona Dalva foi uma mulher forte, guerreira e prendada, que fez de tudo por seus filhos.
Mãe, avó, bisavó e, sobretudo, amiga de todos que encontrou.
Equilibrava poeticamente seu jeito meio doido com a capacidade de ser a melhor amiga que alguém podia ter.
Gostava de receber os filhos e os amigos com um delicioso cafezinho acompanhado de bolo de tapioca.
Uma mulher guerreira, uma mulher de Deus.
Com a mente sempre positiva, ela lutava pela realização de seus projetos.
Metido a brabo, mas era só aparência. Um homem lindo e romântico.
Conhecido por sua generosidade e amor imensurável pela família.
Incentivava o filho a ir sozinho para escola, mas sempre o seguia, para saber se estava indo direitinho.
"Coloca uma música do Fagner pra mim", era o que ele sempre pedia.
Mulher das coloridas festas do Maranhão. Teceu a vida como quem prepara uma fantasia do Bumba meu boi.
Com sua alegria, fazia piada de si próprio e dos outros.
Um homem forte, justo e vitorioso.
Uma cara de bravo que escondia um coração imenso.
Contornava as dificuldades esbanjando alegria.
O homem do povo, que tinha como uma de suas maiores paixões cuidar e salvar vidas.
Como o "bon vivant" que era, vivia e não tinha vergonha de ser feliz, assim como ensina a música de Gonzaguinha.
Era o senhorzinho que, com alegria, andava de chapéu de vaqueiro pela feira.
Amava dançar ao som das músicas de seu "namorado Roberto", enquanto preparava um vatapá inesquecível.
Aproveitou ao máximo todos os momentos com a sua família.
Com nome de santo, um homem de fé e do interior. Guardava com carinho as memórias de sua distante terra natal.
Dona de uma alegria que irradiava como a luz do Sol.
Não gostava de coisas fora do lugar, entretanto tinha um jeito bem-humorado até para organizar a bagunça.
Tinha aquela risada marcante, quase sempre seguida de um ‘Marrapaiz’!
Feita de amor, empatia e vontade de viver da cabeça aos pés.
Sede de conhecimento. Eterno pesquisador. Dizia sempre: "Faça o que digo, não o que faço."
Costurava muito além das roupas. Em vez de clientes, fazia amizades e laços duradouros.
Existir não lhe bastava, queria povoar o mundo com gestos de carinho e gratidão.
Honrou pai e mãe, amou minha família, fez as pazes com Deus.
Sempre acolheu a todos. Dizia que sua casa era da família e que sempre cabia mais um.
Sempre atuou na defesa dos mais vulneráveis, sobretudo após sua formação em Direito. Acolhia sem julgar.
As calçadas de São Luís do Maranhão vão sentir saudades da Nega. Do bate-papo, das histórias e de seus conselhos.
O homem de mil filhos.
Sonhador e sorridente, tinha coração de criança em corpo de adulto.
Flamenguista, amoroso e dono de um abraço aconchegante.
Um homem de palavras sábias, festas e cervejinha.
Uma fonte inesgotável de solidariedade, amor, sorrisos e cultura.
Como um enviado de Deus, colocou-se à disposição dos seus semelhantes. Deixa uma multidão de órfãos.
Sonhador, generoso e compassivo, doava-se sem reservas às outras pessoas, sempre disposto a ajudar.
Generoso, corintiano, amante de música e dedicado à família, levava alegria aonde fosse.
Homem de muitas qualidades e ofícios, pai amoroso com seu valor reconhecido até o fim de sua vida.
Gostava mais de ficar em casa, em frente à televisão, do que de sair.
Um cozinheiro que utilizava o amor como principal ingrediente de seus pratos.
Ele virava criança só para ver a neta feliz.
Seu Urbano era a prosa sem hora para acabar.
Exemplo de força, persistência, dedicação e superação.
Sempre com um sorrisão no rosto, marcava presença com seu carisma e educação onde quer que fosse.
Competência e dedicação técnica e humana marcaram sua trajetória.
Era o primeiro a chegar às festas de aniversário da família, gostava de beliscar o bolo e os doces.
De brilho intenso e coração sincero, a todo instante dizia: "Eu te amo".
Adorava abençoar os outros e sempre dizia: "Deus te dê saúde".
“Minha família é maravilhosa, sou Lago, sou forte”, ele sempre dizia.
Possuía três nomes: Luiz, Bolivar e Artista.
Talvez se doar tenha sido o que ele mais fez durante sua passagem pela terra.
Ator e diretor, ele revolucionou o teatro do Maranhão.
Tinha uma linda voz e era bem humorada. Muito bonita, recebeu o apelido de "miss".
Sempre que retornava à terra natal aproveitava para pedalar, como nos velhos tempos.
Um espirito aventureiro que adorava a família, os animais e espalhava felicidade por onde passava.
De sorriso generoso e amigável, era conversador, humilde e sempre prestativo e divertido.
Gostava da casa cheia. Era conhecida por dar conselho de graça.
Dizia que tinha treze cordas em seu coração, referindo-se aos filhos que tanto amou.
Muito vaidosa, prestava atenção às roupas das atrizes de novela para copiar os figurinos.
Ela era de paz, mas sabia fazer guerra se preciso fosse. Mas o que gostava mesmo era de fazer carnaval.
Era a alegria em pessoa! Amava fazer arte e viajar. Na pandemia, costurou máscaras para ajudar na contenção do vírus.
O dia para ela nunca começava de manhã cedinho, amava acordar tarde, já com o sol no alto no céu.
Estava sempre de malas prontas para ir viajar para qualquer lugar!
Sua comida tinha um sabor especial, que só ela sabia fazer.
O sorriso no rosto era o caminho escolhido por ela para levar a vida de forma leve.
Professora durante toda a vida, gostava de tomar cafezinho, fazer cruzadas e assistir aos noticiários da TV.
Se irritava com o barulho, mas a maior alegria dela era ver a casa cheia de gente.
Sempre feliz e amorosa, Lulu viveu para cuidar de todos.
Muito católica, a fé de Maria era inabalável. A satisfação de quem amava era sempre sua prioridade.
Sempre tinha pelo menos um afago, um gesto de carinho para fazer.
Esbanjando companheirismo e alegria, o pescador brincalhão soube muito bem como aliar família, trabalho e lazer.
Não gostava de planejar viagens com antecedência e surpreendia todos com as arrumações de mala repentinas.
Defensor dos direitos humanos, sabia exatamente o seu papel transformador na sociedade.
Educou e ensinou as três filhas a voarem sozinhas, seguindo os mesmos passos de coragem e determinação que ela teve na vida.
A cor preferida dela era laranja, às vezes rosa. Na verdade, Nat era colorida.
Temperou a vida com amor, alegria e simplicidade.
Nunca negava o seu abraço acolhedor, que tinha o poder de revigorar as forças de quem o recebia.
Amava o campo, a natureza, a fazenda, o gado. Gostava do mato feito um menino e adorava admirar o pôr do sol.
Os filhos e as netas eram para ele satisfação, orgulho e, sobretudo, sua motivação para a vida.
Dona das melhores gargalhadas e da alegria de ensinar crianças.
Dona de tanta bondade que não cabia mais em si e, por isso, compartilhava com o mundo.
A saudade chamou e Vó Raimunda escutou; juntou suas coisas e foi-se embora para estar junto de sua amada neta.
Mulher virtuosa, generosa, batalhadora e solidária. Dona Mundiquinha era puro amor.
Um homem do bem, de caráter ímpar. No fim do dia, os clientes vinham e passavam horas conversando sobre tudo.
Sua paixão era cuidar do próximo. Tinha a missão de servir a quem precisasse de ajuda.
Fosse contando piadas ou levando os netos para passear de carro, era mais que tudo um propagador de felicidade.
Um exímio contador de histórias, as suas e de seus antepassados, que sempre traziam uma lição e um sorriso.
Porteiro de uma pequena igreja da Congregação Cristã do Brasil, ele amava servir a Deus.
Mais conhecida como Raimunda , ela dividia seu prato de comida com quem precisasse.
Um homem com espírito de poeta que saboreou a vida qual um sorvete de casquinha.
Era a música da casa, dono de uma risada solta, de uma palavra gentil.
Um jornalista incisivo nas críticas políticas, mas sempre de bom humor.
A alegria estava estampada em seu sorriso.
Com um sorriso contagiante e um amor imensurável, ela era a alegria das viagens em família.
Sempre que a bola dos filhos caía na casa do Seu Cunha, ia pessoalmente e só saía de lá com a bola em mãos.
Um tapeceiro que gostava de ouvir música em alto e bom som.
Mestre dos livros e da arte de ensinar.
Pérola preciosa do Senhor Jesus Cristo, uma mulher de fé, guerreira e dedicada a anunciar a Palavra do Senhor.
Batalhando até o seu último minuto, nunca disse que a vitória estava perdida.
Gostava de pedalar por aí usando um tênis impecável da sua coleção.
Deu a seu único filho o nome do primeiro rei Ioruba, Okambi, e como professor deu força à palavra “liberdade”.
Um macho vaidoso e gentil, dono de um “avião” e de uma “fazenda”.
Criou a Candy Sonhos para oferecer os mais deliciosos bolos e doces em sua cidade.
Mulher guerreira, de uma fé inabalável.
Generoso e acolhedor, nunca perdeu a alegria em meio a uma vida de luta.
Foi a rocha sólida sobre a qual a família se ergueu, tinha a habilidade de ser forte e serena ao mesmo tempo.
Para ele não tinha tempo ruim, sempre era dia de comemorar a vida.
Viveu intensamente, fazendo as coisas como gostava, sem se preocupar com a opinião alheia.
Seu sorriso evidenciava a mulher sempre alegre e cheia de vida que foi.