Antônio Garcia de Souza

1956 - 2020

Desapegado das riquezas, tornou a vida mais leve e o voo mais alto.

Na hoje quente e seca Maringá, no interior paranaense, Antônio era chamado pelos mais íntimos como Rambinho. Era famoso na cidade como mecânico de motocicletas, mas seu grande sonho era sair do chão: queria aprender a pilotar aeronaves.

Assim, durante os finais de semana, passava o dia no clube de aviação local reparando os aviões – “tudo pela paixão”, repara o amigo Roberto. Quando finalmente conseguiu ter sua própria máquina de voar, “foi interrompido”, diz o amigo.

Roberto descreve Antônio como uma pessoa generosa, divertida e bem-humorada. “Apaixonado pela família e pelos amigos, adorava brincar com todos, colocar apelido nos amigos e contar piadas”.

Seu maior prazer, prossegue o amigo, “era ajudar, sem se importar com quem era, a que horas era e quanto tempo demoraria”. Para o sexagenário Rambinho – marido, pai de dois filhos, avô de dois netos e amigo de muitos –, “o que menos importava era o dinheiro”.