1939 - 2020
Vaidosa, nunca saía sem os brincos e para os eventos a roupa era escolhida com muita antecedência.
Dona Cida, uma guerreira! Assim podemos qualificá-la.
Não mediu esforços físicos para ajudar na criação de seus 4 filhos, chegando a trabalhar em dois empregos além das atividades do lar.
Nunca, nunca, esboçou uma só reclamação.
Desrespeitou até mesmo sua saúde, que hj cobrava pelos seus feitos, com problemas de circulação e dificuldades para caminhar, tornando-a limitada o que era difícil aceitar para uma mulher que sempre foi muito ativa.
Nem assim desprezava uma viagem, um passeio, uma festa.
Outra satisfação era cozinhar para netos e bisnetos, ficava radiante quando os mesmos a elogiavam.
A união da família era algo pelo que lutava incansavelmente, à ela dedicava os seus dias, pensamentos, alegria e preocupações.
O que mais dizer desse fantástico ser humano, que foi levada tragicamente por esse vírus, que além de tudo lhe tirou o direito de receber a homenagem e despedida que merecia.
Hoje, é uma “Estrela”, com certeza, a mais radiante nos protegendo lá de cima.
Aparecida nasceu Pedra Grande (SP) e faleceu São Paulo, aos 83 anos, vítima do novo coronavírus.
Jornalista desta história Flavia Gebran, em entrevista feita com filha Vera Lúcia Garcia, em 24 de maio de 2020.